TOP 9 características do sistema de ensino japonês que são de dar inveja a qualquer país

de Merelyn Cerqueira 0

Os japoneses são conhecidos pela inteligência, saúde e polidez. Mas o que será que eles fazem de diferente para conquistar e repassar isso tudo por gerações a fio? De acordo com a Bright Side, a reposta parece ser bem simples, e envolve um sistema de ensino extremamente prolífico.

1 – Boas maneiras antes do estudo

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Nas escolas japonesas, os alunos não fazem qualquer prova até a quarta série (aos 10 anos), apenas pequenos testes. Acredita-se que o objetivo nos primeiros três anos da escola não seja julgar o conhecimento ou aprendizagem da criança, mas sim estabelecer boas maneiras e caráter. Logo, desde cedo as pessoas são ensinadas a respeitar o próximo, a natureza e os animais. Também aprendem a serem generosas, empáticas, controladas e justas.

2 – Início do ano letivo em 1º de abril

Enquanto o ano letivo começa no entre os meses de janeiro e fevereiro, no Japão o mês de abril marca o início do calendário acadêmico e de negócios. O primeiro dia de aula frequentemente coincide com um dos mais belos fenômenos naturais: o florescimento das cerejeiras.

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O ano letivo é dividido em três trimestres: 1º de abril até 20 de julho, 1º de setembro até 26 de dezembro e 7 de janeiro até 25 de março. Para as férias de verão, os estudantes recebem uma pausa de seis semanas, enquanto que durante o inverno e primavera, duas semanas.

3 – São os alunos que limpam as escolas

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A maioria das escolas japonesas não possui zeladores ou funcionários de limpeza: os alunos limpam as salas de aula, cafeterias e banheiros. Eles são divididos em pequenos grupos com tarefas para todo o ano letivo. O sistema educacional japonês acredita que ao exigir isso dos alunos, eles aprenderão trabalho em equipe, a respeitar o próprio trabalho e o dos outros.

4 – Almoço de um menu padronizado

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Em um esforço para garantir que as crianças comam alimentos saudáveis, nas escolas públicas de ensino fundamental e médio o almoço é feito de acordo com um menu padronizado, desenvolvido por chefs qualificados e profissionais de saúde. Ainda, todos os alunos comem o lanche dentro da sala de aula, juntamente com o professor, o que ajuda a construir relacionamentos positivos entre ambos.

5 – Atividades extracurriculares são muito valorizadas

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Porque desejam entrar em uma escola secundária de qualidade, a maioria dos estudantes costuma frequentar escolas preparatórias ou oficinas após as aulas. Logo, é comum no país ver grupos de crianças realizando cursos extracurriculares durante a noite, embora um dia de escola normal dure em média 8 horas – isso sem contar os que estudam durante os feriados e finais de semana.

6 – Além das matérias tradicionais, os estudantes costumam aprender artes tradicionais

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O Shodo (caligrafia japonesa) envolve mergulhar um pincel de bambu em tinta para escrever em papel de arroz. Para os praticantes, a arte não é menos popular do que a pintura tradicional. O Haiku, por outro lado, é uma forma curta de poesia que usa expressões simples para transmitir emoções profundas aos leitores. Ambas as aulas têm o objetivo de ensinar as crianças a respeitaram a cultura do país e tradições centenárias.

7 – Uniforme é obrigatório para todos os alunos

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Quase todas as escolas secundárias exigem de seus alunos o uso de uniforme. Enquanto algumas possuem traje próprio, o uniforme escolar japonês tem estilo militar para os meninos e de marinheiro para as meninas. A política de obrigatoriedade dos uniformes visa eliminar as barreiras sociais entre os alunos e promover um sentido de comunidade entre eles.

8 – Taxa de frequência de 99,9%

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Embora muitas pessoas já tenham experimentado cabular aula algum dia, os estudantes japoneses não as ignoram e sequer chegam atrasados.  Ainda, cerca de 91% dos alunos relataram que nunca, ou em apenas algumas aulas, ignoraram o que o professor ensinava.

9 – Uma única prova decide o futuro dos alunos

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Quando chegam ao final do ensino médio, os estudantes japoneses precisam fazer um exame muito importante que decidirá todo o seu futuro. Ele só poderá escolher uma faculdade se conseguir alcançar uma determinada pontuação de exigência. E a concorrência é muito alta –76% dos graduados na escola continuam sua educação após o ensino médio.

Enquanto que o período de preparação para a vida universitária é considerado um verdadeiro “inferno”, não é de se admirar que os anos na universidade sejam considerados os melhores anos da vida do estudante.

[ Bright Side ] [ Fotos: Reprodução / Bright Side ]

Jornal Ciência