Grupo de estudantes japoneses consegue criar galinha fora do ovo

de Merelyn Cerqueira 0

Quem veio primeiro: o ovo ou galinha?”. Todos, em certo ponto, já fomos questionados a respeito disso. Contudo, um experimento realizado por um grupo de adolescentes, de Chiba, Japão, pode ajudar na formação de uma resposta mais lógica para essa pergunta.

 

Eles foram capazes de criar um pintinho fora da casca do ovo. A técnica foi feita por meio de um copo de plástico e durou cerca de 21 dias. O experimento foi publicado no Japanese Journal of Poultry Science e uma filmagem foi disponibilizada na internet.  

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Com auxílio de um professor, os estudantes quebraram o ovo dentro de um invólucro feito com papel filme, apoiado por um copo de plástico, e fertilizam os ovos com uma solução química para auxiliar o crescimento. Outra solução também foi colocada no fundo do copo, antes do ovo ser colocado em uma incubadora.

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Ao longo do vídeo, podemos ver que em apenas três dias, o coração do animal começou a se formar. No quinto dia, o embrião começou a ganhar forma. Uma semana depois, as veias se espalharam pela gema. À medida que os dias passam, a galinha vai ganhando membros, como pés e bicos. Logo, avançando para o 21º dia, o corpo do animal é visto enrolado no filme plástico. Em seguida, as imagens são cortadas para um pintinho correndo pelo chão do laboratório.

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Embora o vídeo afirme se tratar de um experimento pioneiro, esta não é a primeira vez que a técnica é demonstrada. Durante anos, cientistas têm tentado encontrar uma maneira de ter acesso a esse tipo de incubação, enquanto em desenvolvimento dentro dos ovos. O objetivo era entender mais sobre o processo de crescimento e estudar novas técnicas de medicina regenerativa.

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Em um livro de biologia norte-americano, publicado em 1993 e escrito por Dr.ª Cynthia Fisher, é relatado que a técnica foi utilizada entre um grupo de alunos. Nele ela descreve uma provável taxa de sucesso de até 70%. Segundo o professor Nick Sparks, chefe do grupo de Animais e Ciências Veterinárias (AVS), da Faculdade Rural da Escócia, em entrevista ao Mail Online, “o que é mostrado no vídeo é viável”, mas ele afirma que “as taxas de sucesso podem ser muito baixas”.

[ Daily Mail / ABLE ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]

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