Nova York: Avião faz pouso de emergência após piloto morrer durante o voo

O avião saiu de Seattle, nos EUA, com destino a Istambul, na Turquia

de OTTO VALVERDE 0

Na manhã desta quarta-feira (09/10), algo inesperado ocorreu no voo da Turkish Airlines. Ilcehin Pehlivan, de 59 anos, perdeu a consciência enquanto pilotava o voo de Seattle para Istambul, e o copiloto assumiu o controle.

O avião fez um pouso de emergência no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York. O voo 8JK, operado por um Airbus A350-900, pousou por volta das 6 horas da manhã, de acordo com a Administração Federal de Aviação (FAA) e confirmadas pelo jornal The Guardian.

Depois que as tentativas iniciais de reanimar o piloto inconsciente não tiveram sucesso, o copiloto assumiu o controle da aeronave e conseguiu realizar o pouso com segurança.

A Turkish Airlines informou à NBC News que ele trabalhava para a companhia desde 2007 e que sua última avaliação médica de rotina havia sido realizada em março, sem indícios de problemas de saúde que pudessem afetar suas funções.

“O piloto do nosso Airbus 350 (…) TK204 desmaiou durante o voo. Após uma tentativa frustrada de primeiros socorros, nossa cabine [composta por outros dois pilotos] decidiu fazer um pouso de emergência, mas nosso piloto perdeu a vida antes do pouso”, explicou um porta-voz da Turkish Airlines em declaração na rede social X. 

A FAA exige que dois membros da tripulação permaneçam na cabine de comando o tempo todo e, para pilotos com mais de 40 anos, são exigidos dois exames médicos anuais. Em 2015, um piloto da American Airlines também morreu após passar mal durante um voo noturno de Phoenix para Boston.

A Agência de Segurança da Aviação da União Europeia diz que uma nova tecnologia está sendo desenvolvida para permitir que um único piloto opere grandes aviões de passageiros.

Tal movimento permitiria que outros membros da cabine descansassem, embora a agência tenha enfatizado que era necessário haver medidas para garantir a segurança, de acordo com a BBC Internacional.

A Associação Europeia de Cockpit e outros grupos de pilotos uniram forças para desafiar a iniciativa, argumentando que reduzir a tripulação a qualquer momento seria uma ameaça à segurança a bordo.

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