Foi detectado em Minas Gerais, São Paulo e Piauí, o vírus da chamada febre do Nilo Ocidental. O responsável pela transmissão são os mosquitos do gênero Culex. Eles podem picar humanos e outros animais e transmitir o vírus.
O ser humano serve como hospedeiro do vírus, bem como animais como cavalos e aves. Dor de cabeça, vômito, cansaço extremo e febre são os principais sintomas de quem é contaminado.
Estima-se que 1 pessoa a cada 150 desenvolva meningite viral — que é a inflamação das membranas que cobrem o cérebro — e encefalite, que é a própria inflamação do cérebro. Estes casos são considerados graves, e pode ser fatal.
O contaminado não transmite o vírus para outra pessoa. A transmissão ocorre de forma muito parecida como no caso da dengue, necessitando da picada do mosquito, obrigatoriamente, para ocorrer a infecção.
Segundo informações do Instituto Oswaldo Cruz, o vírus foi detectado em amostras colhidas de cavalos que ficaram doentes entre os anos de 2018 e 2020.
A pesquisa foi feita pelos cientistas do Instituto Oswaldo Cruz, da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
“O cavalo é a principal epizootia e atua como sentinela para a doença. Esclarecer os casos suspeitos é importante para detectar a presença do vírus na região e prevenir a transmissão para os rebanhos equinos e as pessoas”, afirmou Luiz Alcantara, coordenador do estudo, ao Instituto Oswaldo Cruz.
Fonte(s): Fiocruz Imagens: Reprodução / Pixabay