Mãe de primeira viagem desenvolve coceira na barriga e descobre ser “alérgica à gravidez”

de Merelyn Cerqueira 0

Fiona Kerrigan, da Inglaterra, quando vivenciou a primeira gestação aos 25 anos de idade, experimentou uma curiosa reação alérgica na pele da barriga. Segundo ela, surgiram manchas vermelhas que coçavam incessantemente e com o tempo mudaram drasticamente a aparência de sua pele. Após procurar ajuda médica, ela foi diagnosticada com erupção polimórfica da gravidez (PEP), que, como o próprio nome já diz, é unicamente desenvolvida por mulheres grávidas.

 

Fiona contou que reparou no aparecimento de estrias vermelhas na barriga,primeiro no abdômen. Eventualmente, elas começaram a ganhar textura e se alastrar pelo corpo, atingindo braços, pernas e até mesmo as palmas das mãos. Foi absolutamente horrível”, disse ela. “Essencialmente, o médico me disse que eu estava com uma reação alérgica à gravidez”.

 

A PEP é uma doença gestacional que normalmente afeta a mulher na primeira gestação, em estágios avançados de gravidez. As manchas começam a aparecer normalmente no terceiro trimestre da gestação e duram em média cerca de seis semanas. Os sintomas aparecem primeiro no abdômen e ao redor das estrias, poupando a área periumbilical. Tratam-se de lesões como de urticárias, que se juntam para formar placas polimórficas, pápulas e vesículas na pele da mulher. 

alergia-a-gravidez-depois

Embora seja considerada rara, de acordo com a bióloga Karlla Patricia do Diário de Biologia, os casos são mais comuns do que se pensa. Pesquisando em fóruns de gestantes, ela verificou que muitas mães registraram ter experimentando a reação nos momentos finais da gravidez. As causas, de acordo com ela, geralmente estão associadas ao ganho de peso, que leva ao estiramento da pele da barriga, favorecendo o surgimento da condição.

 

O tratamento, de modo geral, envolve a aplicação de hidratantes com formulações específicas de combate à coceira. Normalmente, as mancha desaparecem após o parto e as chances de retornarem em gestações subsequentes são baixas.

[ Diário de Biologia ] [ Fotos: Reprodução / Diário de Biologia ]

Jornal Ciência