Menina de 7 anos impressiona ao ter membro inferior implantado ao contrário para realizar sonho de ser atleta

de Merelyn Cerqueira 0

Amelia Eldred, 7 anos, de Tamworth, Inglaterra, foi diagnosticada com osteossarcoma, uma forma rara de câncer que afeta principalmente a extremidade dos ossos longos.

Por este motivo, a maior parte de sua coxa foi removida, de modo que será necessário o uso de uma prótese.

O problema, no entanto, é que Amelia adora andar de bicicleta, correr e sonha em ser dançarina. Preocupada de que não pudesse dançar novamente, ela surpreendeu os médicos com sua rápida adaptação à perda da perna, e agora está angariando fundos para poder realizar seu sonho. 

Eldred achou que todos seus sonhos acabaram quando foi diagnosticada com um osteossarcoma no fêmur esquerdo.

Ela passou por três extenuantes sessões de cinco semanas de quimioterapia, seguida de uma cirurgia bastante rara, chamada plastia de rotação, para amputar o membro afetado.

O procedimento, que foi realizado no Royal Orthopaedic Hospital, consistiu na amputação perto da metade da coxa e na rotação e união da parte inferior da perna e pé ao osso da coxa.

Assim, o que antes era a articulação do tornozelo passou a ser a nova articulação de seu joelho.

A ideia é que uma prótese seja usada para que a nova perna tenha o mesmo comprimento da outra, assim, Amelia poderia voltar a nadar, correr, andar de bicicleta e dançar.

“Amelia começou agora outro ciclo de quimioterapia e tem mais um ciclo pela frente, além do tratamento clínico diário até o final do ano”, disse a mãe, Michelle Eldred. “Após a cirurgia, ela está se curando muito bem e surpreendendo os médicos com a rapidez com que está movendo a perna e o pé adaptados”.

Segundo a mãe, a menina ficou doente na primeira semana das férias escolares do verão passado, enquanto brincada e sua perna “cedeu” e começou a inchar.

Seus pais tentaram colocar compressas frias para reduzi-lo, mas o problema persistiu. Eles consideraram que um vaso sanguíneo poderia ter sido rompido, embora uma semana depois o inchaço ainda estivesse presente.

“Nós a levamos de volta ao hospital e os médicos fizeram uma radiografia. Fomos mandados direto para os Hospital Infantil de Birmingham, onde confirmaram que ela tinha um tumor de 10 centímetros no fêmur”, disse a mãe.

No sétimo aniversário de Amelia, em agosto passado, uma biópsia revelou que o tumor era agressivo e de alto grau, de modo que, mesmo após a quimioterapia, não havia desaparecido. Então, os pais foram avisados de que a perna da menina precisaria ser amputada.

A cirurgia foi realizada há pouco tempo, e uma avaliação recente mostrou que os ossos estavam se fundindo bem. É possível que, em cerca de três meses, a menina seja capaz de colocar peso na perna e use uma prótese adaptada.

O problema, no entanto, é que ela precisará de algo melhor do que está sendo oferecido pelo sistema de saúde pública do Reino Unido, o NHS, de modo que sua família está angariando fundos para poder comprar um modelo de R$ 143 mil para que ela possa voltar a praticar todos os seus hobbies, incluindo a dança.

“Amelia sempre foi uma criança ativa, frequentou vários clubes: natação, atletismo na escola, dança de rua, balé e sapateado, acrobacia e ginástica”, disse a mãe.Além disso, ela adora andar de bicicleta e correr. Ela sonha um dia em voltar a dançar e se apresentar em um palco. Ela estava tentando se juntar a um novo clube de ginástica em Tamworth, antes de seu diagnóstico”.

“Acredito que ela aspirará seus sonhos. Ela é muito determinada e todos que a conhecem e a conheceram no Hospital Infantil Ortopédico e de Birmingham estão impressionados com sua coragem e positividade através de sua jornada até agora”.

“Após a cirurgia, uma das enfermeiras ouviu-a dizer a outra criança: “não há nada de errado em ser diferente!”, acrescentou.

Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Daily Mail

Jornal Ciência