Mulher que pensava ter “apenas azia” descobre dezenas de tumores em estágio final

de Redação Jornal Ciência 0

Amie Walton, de 30 anos, de repente, sentiu uma dor aguda (“pontadas”) nos ombros enquanto brincava com seus filhos. Para ela, era apenas sintomas de fadiga por ter duas crianças para cuidar.

Nunca havia tido nenhum problema de saúde, mas sentia “azia” há alguns meses. Pensando ser apenas algo simples do estômago, não procurou ajuda médica.

No dia que sentiu a “pontada” ao brincar com os filhos, a britânica procurou ajuda médica, sendo diagnosticada com “suspeita de coágulos”.

Por isso, foi levada às pressas para o hospital, onde exames mais avançados mostraram que ela tinha um tumor no cólon direito, que havia se espalhado e produzido 21 tumores no fígado — esse era um dos motivos de sentir “azia”.

O diagnóstico final devastou Amie: câncer de intestino em estágio 4. Ela fez um fundo para arrecadar dinheiro para pagar o tratamento que custava quase R$ 10 mil mensal, buscando ter “mais tempo de vida com os filhos”.

“Quando fui diagnosticada com estágio 4, fiquei completamente em branco. Eu estava tão perturbada. Tudo aconteceu tão rápido”, disse Amie.

Uma semana após o diagnóstico, Amie foi submetida a um tratamento quimioterápico. Em abril de 2021, ela foi informada de que a quimioterapia havia sido bem-sucedida e que ela era elegível para remover 60% de seu fígado.

Amie tinha 6 tumores no lado esquerdo do fígado e 15 no direito. “Fiquei apavorada, pensei que ia morrer. Eu sou tão jovem e estava em forma e saudável, então foi um choque enorme”, lamentou.

A quimioterapia teve enormes resultados positivos, mas depois da cirurgia no fígado, que ajudou a retirar os tumores, mais 2 tumores foram encontrados, obrigado Amie a passar por mais 3 rodadas de quimioterapia em junho de 2021.

Então, em novembro, ela foi informada de que o tratamento não havia funcionado e que precisava fazer Radioterapia Interna Seletiva, onde pequenas esferas radioativas são injetadas. O tratamento não é fornecido pelo sistema de saúde pública do Reino Unido e custa quase R$ 170.000.

“Isso tem sido tão surreal, eu não posso acreditar às vezes, eu sou tão jovem. Especialmente nos dias que não me sinto tão mal, fico pensando e realmente não entendo como eu tenho câncer”, lamentou.

“Sou uma mãe jovem com filhos pequenos. Até as enfermeiras choram quando me veem. Eu não deveria entrar e sair do hospital me perguntando quanto tempo me resta”, disse.

Em março deste ano, quando estava se recuperando da última rodada de quimioterapia, Amie foi informada que não poderia mais operar o fígado para retirar os 2 novos tumores. Na verdade, outros exames mostraram a presença de 50 novos tumores em cada pulmão.

Infelizmente, Amie ainda não conseguiu o valor necessário para começar a radioterapia especial, o que poderia dar mais um tempo de vida para conviver com seus filhos: “Meu oncologista começou a conversar conosco sobre testamento; era algo que eu achei que nunca falaríamos”, desabafou.

Fonte(s): New York Post / The Sun Imagens: Reprodução / The Sun

Jornal Ciência