Em 9 de julho de 2017, será o marco dos 100 anos do náufrago de HMS Vanguard, um couraçado que explodiu e afundou nas ilhas de Orkney, Escócia, levando um total de 843 vidas no processo.
No entanto, segundo a Lei de Proteção de Restos Militares de 1986, mergulhar no local é uma atividade proibida, a menos que o Ministério da Defesa conceda permissão. Sabendo disso, mergulhadores especialistas, a bordo do MV Huskyan, conseguiram uma permissão especial para explorar o local e realizaram um levantamento sonar completo, fornecendo imagens impressionantes do que um dia foi o navio, de acordo com informações do Daily Mail.
“O acesso ao local naufrágio é complicado em razão de um extenso campo de detritos”, revelou a mergulhadora Emily Turton. “Surpreendentemente, dada a natureza de sua perda, tanto a proa e popa estão intactas, apesar de grandes pedaços de destroços terem sido jogados a centenas de metros de distância”.
“É aceito que a causa provável do desastre tenha sido uma explosão acidental”, disse. “Relatos de testemunhas na noite do evento descrevem uma grande e imediata explosão atrás da ponte. E podemos revelar que o resultado inicial do nosso inquérito apoia isso”.A equipe de pesquisa que analisou os destroços é composta pelos mesmos especialistas que exploraram em junho de 2016 o incidente de HMS Hampshire, um cruzeiro britânico que afundou em 1903.
O levantamento sonar completo do local do naufrágio de HMS Vanguard, recentemente concluído, fornece uma visão da história do navio após um século submerso. O objetivo da pesquisa, segundo Turton, é, além de contar a história da embarcação, oferecer uma contribuição sensível à comemoração do centenário.
A região de Scapa Flow é popular entre os mergulhadores, devido ao número de destroços escondidos sob suas águas. Ela era tida como principal ancoradouro da marinha real e até hoje possui uma série de relíquias submersas relacionadas à história naval britânica.
[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]