Cathryn Willson, 36 anos, hoje mãe de dois filhos, ficou devastada ao descobrir ter um câncer no colo do útero. O tumor foi notado pelos médicos enquanto ela estava em trabalho de parto. Inicialmente, eles pensaram que o nódulo era a mão do bebê, mas uma análise mais profunda identificou a verdadeira causa. Eles “deixaram o tumor de lado” e se concentraram apenas em fazer um parto seguro.
A mãe teve a criança e foi para casa. Seis semanas depois, ela notou um sangramento. Ao procurar os médicos para realizar exames pós-natal, ela descobriu que o câncer estava em sua segunda fase e que havia se espalhado para seu útero e vagina, de acordo com o Mail Online.
“Quando fui diagnosticada, sentei na sala de espera, chorando. Eu estava preocupada com a ideia de que não seria capaz de ver minhas filhas crescerem”, disse. “O ginecologista disse que era algo grave e que gostaria de removê-lo”. O tumor, segundo ele, era uma forma agressiva que estava se espalhando. Ela imediatamente começou a realizar sessões de quimioterapia, radioterapia e braquiterapia, que duraram de junho até agosto de 2011.
Hoje, após anos, Cathryn ainda teme que o câncer possa retornar. Ela agora incentiva outras mulheres a se manterem em dia com seus exames a fim de identificar o problema cedo e aumentar as chances de cura. O câncer cervical, ou do colo do útero, é o segundo tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo. Os sintomas nem sempre são óbvios e podem não aparecer até que a doença tenha atingido um estado avançado.
Na maioria dos casos, uma hemorragia anormal é o primeiro sinal. Geralmente ocorre após o sexo, embora qualquer sangramento anormal deva ser investigado. Outros sintomas incluem dores em torno da vagina e cheiro desagradável ao urinar. Quando se espalha, pode vir acompanhado de prisão de ventre, sangue na urina, perda do controle da bexiga, dor nos ossos, inchaço nas pernas e rins.
[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]