Bebê de 10 meses morre após mãe diluir leite em água e médicos alertam sobre os riscos

de Merelyn Cerqueira 0

Lauren Fristed, 25 anos, e Hebert (George) Landell, 26, de Gwinnett County, na Georgia (EUA), foram presos acusados de provocar a morte da própria filha, Nevaeh, que tinha apenas 10 meses de vida.

O casal teria diluído o leite da criança na água e, após a menina apresentar sinais de emaciação (perda de peso excessiva) levaram-na a um hospital. Segundo um relatório da polícia, o leite diluído teria provocado inchaço cerebral e baixos níveis de eletrólitos e sódio no corpo da menina, causando sua morte.

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A polícia também disse que o casal vivia em “condições insalubres” e, muitas das vezes, deixavam a criança sem tomar banho.

Eles também se recusavam a levar a criança no médico para fazer qualquer tratamento, uma vez que acreditavam no poder da oração ao invés dos remédios. Segundo eles, suas crenças cristãs não permitiam que a filha fosse levada ao hospital até que estivesse morta.

No entanto, o casal não informou o motivo de ter diluído em água o leite materno da criança.

Embora o casal tivesse se apresentado ao hospital afirmando que a menina não estava respirando direito, uma enfermeira que atendeu o caso alegou que a corpo da criança já estava em rigidez cadavérica. 

De acordo com a médica Dra. Sujatha Reddy, crianças menores de seis meses não devem beber água, uma vez que o líquido pode causar confusão, sonolência e convulsões.

Landell e Fristed foram acusados de assassinato, crueldade contra crianças e lesão corporal agravada, e declaram-se culpados de todas as acusações. Eles foram sentenciados a 20 anos de prisão, com pelo menos 10 em cárcere privado.

Fonte: Independent / NY Daily News Fotos: Reprodução / Independent

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