De acordo com informações do site de notícias TMZ, publicado no Jornal de Brasília, o ditador norte-coreano Kim Jong-un, de apenas 36 anos, teria morrido neste sábado (25), depois de ter realizado uma cirurgia cardíaca.
O jornal português Público afirmou que a China, sem informações concretas, mandou uma equipe para a Coreia do Norte para saber se o líder estaria vivo ou morto. Além disso, neste sábado, o vice-diretor do HKSTV, uma emissora de TV de Hong Kong, afirmou saber “de fonte muito sólida” que Kim está morto.
Outro órgão de imprensa, o Shūkan Gendai, do Japão, afirmou que possui fontes que constataram que o ditador sofreu um colapso cardíaco ao fazer visita em uma chácara, necessitando de cirurgia imediata no coração, entrando em estado vegetativo logo após o procedimento. Outros jornais na Ásia dizem que a morte cerebral já teria ocorrido.
Há mais de uma semana o mundo está sem notícias sobre o real estado de saúde do ditador. Desde o dia 15 de abril a imprensa mundial comenta sobre uma possível deterioração do estado de saúde de Kim, após não ter comparecido às comemorações do 108º aniversário de seu avô, Kim Il-Sung, que morreu em 1994 e fundou o controverso e autoritário regime da Coreia do Norte.
O site TMZ afirma que a informação foi dada pela sobrinha do ministro das Relações Exteriores da China, que decidiu divulgar a notícia, por conta própria, em sua rede social chamada Weibo (a maior rede social da China) para seus 15 milhões de seguidores.
O que teria acontecido?
Fontes afirmam que Kim Jong-un sentiu forte dor no peito e caiu desmaiado. Agências de notícias dizem que ele necessitou com urgência de uma endoprótese expansível (conhecida no Brasil como stent). Trata-se de um pequeno tubo que é inserido em uma artéria para permitir a livre passagem de sangue quando ocorre entupimento da mesma.
Ao que tudo indica, o procedimento não foi feito rápido o suficiente ou o cirurgião teria cometido algum erro ao realizar o procedimento, danificando o coração do ditador. A Coreia do Norte não comenta este tipo de informação e a vizinha, Coreia do Sul, nega as informações.
Quem assumiria o poder em caso de morte?
Caso a morte de Kim Jong-un seja confirmada oficialmente pelo país, a irmã do ditador, Kim Yo-jong, seria cotada como possível substituta do Líder Supremo que comandou a Coreia do Norte, assim como seu pai e avó, com mãos de ferro. Seu nome começou a ser cogitado após relatórios recentes terem mostrado que ela teria sido promovida a uma posição mais elevada dentro dos níveis de poder na hierarquia do país.
Fontes: TMZ / Público / Jornal de Brasília