TOP 15 maiores crueldades cometidas por Fidel Castro

de Redação Jornal Ciência 0

Após o triunfo da revolução de 1959, que derrubou o ditador Fulgêncio Batista do poder, Fidel Castro foi eleito presidente pelo povo cubano, que sofria muito com o antigo governo.

Fidel, que morreu recentemente, comandou Cuba até 2006 e passou o cargo para seu irmão, Raul Castro, que também lutou na Revolução Cubana. Mesmo deixando o país entre as menores taxas de analfabetismo e mortalidade infantil do mundo, o governo de Fidel Castro foi marcado por grandes controvérsias, além de adversidades devido ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos. Confira 15 atos de crueldade cometidos por Fidel durante seu governo:

15 – O número de mortos

Segundo o economista formado em Harvard, Armando Lago que estudou durante muitos anos os impactos da revolução ao povo cubano, apontou que cerca de 78.000 pessoas morreram tentando fugir do regime, e outras 5.300 perderam suas vidas lutando pelo regime na Baía dos Porcos e nas Montanhas de Escambray.

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Além desse grande número de mortos, Lago diz que mais 14 mil pessoas morreram em investidas de Fidel em outros países, e mais 50 mil soldados foram mandados à força para lutar ao lado da União Soviética.

14 – Nomeação de Raul Castro para governar Cuba

Em 31 de julho de 2006, um secretário pessoal de Fidel Castro anunciou em um canal estatal da televisão cubana, que Raul Castro seria o sucessor da presidência do país.

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Raul Castro lutou ao lado de Fidel durante a revolução e cometeu vários sequestros de pessoas importantes dos EUA e Canadá. Antes de assumir a presidência, Raul foi presidente do Conselho do Estado de Cuba e Presidente do Conselho dos Ministros de Cuba. Mesmo também tido cometido violações dos direitos humanos, Raul é um dos principais articuladores da reconciliação de Cuba com os Estados Unidos, e é responsável pela abertura gradual e lenta que o país tem vivido nos últimos anos.

13 – Assassinatos no Rio Canimar

Em uma tentativa de fugir do regime cubano, um número não muito preciso de cubanos que varia entre 60 e 100 pessoas, navegavam pelo rio Canimar na província de Matanzas nos anos 70.

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Mas o barco foi surpreendido por soldados do regime para evitar que essas pessoas fugissem da ilha. Os soldados realizaram um massacre no local, matando crianças e mulheres. De todas as pessoas que estavam na embarcação, apenas 10 sobreviveram e 11 corpos foram resgatados do mar. Esse foi um ato de violação da liberdade das pessoas, pois o regime impedia que elas saíssem da ilha.

12 – Execução de crianças

Durante o regime de Fidel Castro, há um registro que 95 pessoas menores de idade foram mortas por ordem do comandante. Dentre esses menores, 22 foram mortos por fuzilamento e outros 32 por assassinato extrajudicial.

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Muitos outros menores foram mortos na prisão, e seus óbitos eram sempre relatados como ataque cardíaco, mas todos sabem que não foi bem assim. No total, essas mortes na prisão resultaram em 2.199, sendo que uma das mais aterrorizantes foi a de um jovem de 17 anos, encontrado com muito sangue e vômito, indicando que os soldados cubanos negaram atendimento médico.

11 – Matar para vender o sangue

Em 27 de maio de 1966, 166 cubanos foram fuzilados e seus sangues foram coletados para venda, principalmente para o Vietnã, que passava por uma guerra que dividia o país entre socialista e capitalista.

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As bolsas de sangue foram vendidas por 50 dólares (cada cerca de 470 ml) e ajudaram na vitória dos Vietcongues. Em relato na Comissão Interamericana dos Direitos Humanos, no dia 7 de abril de 1967 as pessoas tiveram seus sangues drenados até ficarem com anemia cerebral, depois foram mortas cruelmente.

10 – Direitos LGBT

Fidel Castro não simpatizava muito com gays. Ele acreditava que a homossexualidade atrapalhava a força da revolução. Como resultado desse pensamento controverso, Fidel mandou os homossexuais para campos de concentração chamados de UMAPS, ao lado de bandidos e Testemunhas de Jeová.

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No ano de 1965, a polícia revolucionária passou a perseguir homossexuais, o que ocasionou protestos em massa, não somente em Cuba, mas também nos Estados Unidos.Esses protestos foram um dos primeiros pelos direitos da comunidade LGBT.

9 – Perseguição a católicos

A ideologia comunista não acredita em religiões pois acredita que elas são o ópio do povo. Antes da revolução, Cuba era um país com 90% de pessoas católicas, os cubanos eram fervorosos em sua fé.

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Mas, nos anos 60, Fidel divulgou uma propaganda dizendo que os católicos eram a escória social, proibiu a comemoração do Natal na ilha, fechou igrejas e silenciou sacerdotes. Outro fato triste, é que nenhuma igreja foi construída nos últimos 50 anos.

8 – Violência na mídia

Em uma tentativa de amedrontar possíveis subversivos e dissidentes, muitas fotos de pessoas sendo fuziladas eram publicadas nos jornais cubanos. O número de pessoas fuziladas pelo regime de Fidel Castro é de 3.615.

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Em companhia com seu fiel escudeiro, Che Guevara, fazia fotos e vídeos aterrorizantes. Certa vez o próprio Che disse: “E um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivada pelo ódio puro”, o que mostra o caráter duvidoso do célebre revolucionário.

 

7 – Tratamento à Dr.ª Molina

Dr.ª Hilda Molina fundou o centro de neurocirurgia cubano em 1987, um dos centros científicos mais importantes da nação, mas em 1991, o então ministro da Saúde Julio Teja Perez disse que somente atenderia os cubanos que pagassem em dólares.

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Dr.ª Molina, em resposta à essa medida estúpida, deixou o cargo e renunciou na Assembleia Nacional Cubana. Após essa decisão, Molina sofreu uma grande retaliação do governo que a impediu de sair de Cuba.Depois de muitos anos, somente em 2009, Molina pôde viajar para Argentina e reencontrar sua família.

6 – Restringir o ir e vir dos cubanos

Durante um discurso em 1997, em uma medida para controlar a entrada e saída da capital Havana que sofria com a superpopulação, Fidel anunciou que iria monitorar qualquer mudança para a capital cubana.

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Fidel ordenou que policias inspecionassem a cidade, e quem estivesse em Havana ilegalmente seria deportado para sua cidade natal. Em uma medida um tanto quanto controversa, os cubanos podiam visitar Havana apenas uma vez por dia e cerca de 1.600 foram expulsos da cidade.

5 – Unidades militares de ajuda à produção

Os campos de concentração cubanos – UMAPS – eram erroneamente citados como campos de trabalho, eram uma espécie de cadeia onde pessoas contrárias ao regime – junto com homossexuais e vagabundos – realizavam trabalho duro e forçado.

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Muitas outras pessoas foram enganadas: o regime dizia a elas que foram recrutadas para o serviço militar, mas eram levadas à força para os campos, onde trabalhavam por 8 horas em trabalhos pesados. Os acampamentos abrigavam cerca de 120 pessoas que eram torturadas humilhadas, inclusive, testemunhas de Jeová eram em muitas vezes espancadas até a morte nesses campos.

4 – Perseguição às testemunhas de Jeová

Assim como os católicos, outras religiões foram perseguidas por Fidel Castro, inclusive testemunhas de Jeová. Os seguidores da religião foram mandados para os campos de trabalho, e em julho de 1974, todas as igrejas dessa religião foram fechadas.

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Aqueles que enfrentavam essa medida, ficavam presos durante 2 anos, e quem se recusasse a saudar a bandeira – uma forma de protesto – sofria repressões fortíssimas. Como Fidel era sumariamente contra as manifestações religiosas, testemunhas de Jeová sofreram bastante na mão do regime cubano.

3 – Abatimento de aeronaves

Em 1966, dois aviões foram abatidos pela Força Aérea Cubana. Segundo a Agência Internacional de Aviação, o espaço aéreo cubano foi violado durante dois anos.

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Essa violação tratava-se do que ficou conhecido como Irmãos ao Resgate, que era um grupo de exilados cubanos com a missão de libertar outros dissidentes por meio do avião. Mas, essa tentativa não passou despercebida pelos comandantes cubanos, que abateram sem dó nem piedade dois aviões da organização.

2 – Massacre ao barco rebocador em 13 de março

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Em 13 de março de 1974, 72 cubanos incluindo homens, mulheres e crianças, morreram no ataque promovido pelas autoridades cubanas ao barco rebocador que transportava essas pessoas na tentativa de fugir da ilha. Cerca de 41 cubanos morreram neste incidente cruel.

1 – Esquadrão de Fidel Castro

Muitas pessoas foram fuziladas durante o regime de Fidel. Esse ato ficou conhecido como “el paredon”: pessoas que se opunham ao regime eram cruelmente fuziladas. As pessoas formavam uma fila de espera para assistir ao fuzilamento.

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De acordo com a revista norte-americana Times, o ano de 1961 foi o ano em que ocorreram mais fuzilamentos. Esse termo foi cunhado pelo ministro da Reforma Agrária, na época, Antônio Nunez Jimenez, e seu objetivo infelizmente foi realizado com sucesso.

[ The Richest ] [ Fotos: Reprodução / The Richest ]

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