Em fevereiro, a Coreia do Norte lançou foguete gigante para celebrar os 75 anos do nascimento do ex-líder Kim Jong-il.
Agora o país planeja celebrar o aniversário do seu antecessor Kim Il-sung, no próximo sábado (15) com o lançamento de armas de alta potência. Os organizadores mantiveram a ideia mesmo com um grupo de ataque da Marinha dos EUA avançando sobre suas fronteiras.
Insatisfeita com a frota se aproximando, a Coreia do Norte emitiu um comunicado de que está “pronta para a guerra” com os Estados Unidos. “Se os EUA se atrever optar por uma ação militar, alegando ‘ataque preventivo’ e ‘remoção da sede’, a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) está pronta para reagir a qualquer modalidade de guerra”, comunicou o porta-voz.
As tensões, já elevadas, entre as duas nações se intensificaram na semana passada após o ataque com mísseis contra uma base aérea síria. “Se você violar acordos internacionais, se você deixar de viver de acordo com compromissos, se você se tornar uma ameaça para os outros, em algum momento, uma resposta é suscetível de ser empreendida”, disse o secretário de Estado dos Estados Unidos,Rex Tillerson.
Embora Kim Jong-un não tenha mencionado o país ou especificamente o seu líder, ficou claro que o aviso não foi apenas para os problemas envolvendo a Síria. O grupo de ataque Carl Vinson, em direção ao Pacífico, é uma frota de batalha com capacidade de guerra eletrônica e mais de 300 tubos de mísseis. Ele está sendo conduzido por uma aeronave de propulsão nuclear. A Agência de Notícias Coreana chamou a ação “ultrajante”.
No passado, a Coreia do Norte afirmou que só está desenvolvendo armas nucleares – apesar de a ONU ter proibido a produção de míssil balístico– como uma resposta à agressão dos EUA. Como a capacidade militar dos EUA é superior à da Coreia do Norte, o dano poderia fazer com que o país ficasse em estado de alarme.
A China também está preocupada com as capacidades militares do país. Depois de um encontro entre o líder chinês, Xi Jinping, e Donald Trump na semana passada, a nação oriental negou os relatórios de que enviou 150.000 tropas na fronteira com a Coreia do Norte.
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