Kim Jong-un manda executar ministro da Educação por não ter gostado da postura do funcionário

de Merelyn Cerqueira 0

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, em julho passado mandou executar por fuzilamento um de seus funcionários seniores, o Ministro da Educação Kim Yong-jin, de 63 anos, após sua “postura incorreta”, durante uma reunião do parlamento, ter provocado a ira do ditador.

Além dele, um assessor com “atitude arrogante” foi enviado para trabalhar em uma fazenda, de acordo com informações do jornal inglês Daily Mail.

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De acordo com o porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Jeong Joon-hee, o Ministro havia sido interrogado por sua atitude e foi considerado um “agitador antirrevolucionário”. O fato ocorreu durante a Assembleia Suprema do Povo, enquanto o ditador anunciava que havia sido nomeado presidente de um novo departamento de defesa nacional.

Kim Yong-jin foi denunciado por sua postura enquanto estava sentado abaixo da tribuna do parlamento. De acordo com o porta-voz, o ditador estaria furioso pelo modo como o homem estava sentado em sua cadeira, caracterizando sua atitude como “”. Mais tarde ele foi acusado de ser antirrevolucionário e na sequência foi seguido por um pelotão de fuzilamento que realizou sua execução”, acrescentou.

Há informações também de que um outro oficial norte-coreano, Kim Yong-chol, teria sido enviado a uma fazenda para “reeducação ideológica” por um mês por causa de sua “atitude arrogante”. Contudo, relatórios mais recentes corrigem tal informação dizendo que ele, juntamente com Choe Hwi, vice-diretor do departamento de propaganda da Coreia do Norte, foram executados por armas antiaéreas.

Anteriormente, foi relatado um caso semelhante envolvendo um alto funcionário do Ministério da Educação, Ri Yong Jin, que foi condenado à morte após ter caído no sono durante uma reunião realizada por Kim Jong-un. O regime norte-coreano raramente anuncia expurgos ou execuções, embora a mídia estatal tenha confirmado alguns dos casos mais polêmicos, como o do tio do próprio Kim Jong-un.

Segundo informações da agência de espionagem da Coréia do Sul, um ex-ministro da Defesa, Hyon Yong Chol, também teria sido executado no ano passado por traição.

[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]

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