Você se lembra daquele buraco enorme que de repente apareceu há uma semana no meio de Fukuoka, uma cidade japonesa na ilha de Kyushu? Bem, os operários da cidade prontamente trabalharam e consertarem tudo em apenas uma semana. Isso é absurdamente eficiente, ainda mais considerando que a cratera tinha 30 metros de largura e 15 metros de profundidade.
O abismo era tão grande e se formou tão rapidamente, que ameaçou “engolir” edifícios próximos. Pessoas chegaram a compará-lo com um “Sarlacc” – a planta devoradora de “Star Wars”. Trabalhando rapidamente, os operários japoneses começaram os reparos quase imediatamente após a formação da cratera, e agora a rua está segura novamente. As verificações de segurança também ocorreram durante este intervalo de tempo incrivelmente pequeno.
Importante ressaltar que não estamos falando apenas de preencher um buraco. Semáforos, tubulações de esgoto e água, além de outros danos de infraestrutura precisavam de conserto. O prefeito da cidade disse a repórteres que o solo é agora 30 vezes mais forte do que antes da cratera.
Há rumores de que um trabalho de construção de uma linha de metrô causou o colapso. Porém, oficialmente, não está claro o que realmente foi a causa do problema. Felizmente, não houve mortes nem pessoas com ferimentos graves.
De modo geral, nas cidades, as crateras se formam quando a terra abaixo delas é corroída, normalmente por súbitos fluxos de água ou escavações humanas. Na natureza, a erosão lenta tende a causar um colapso mais gradual e menos dramático, mas o mesmo mecanismo básico se aplica.
Embora esta cratera no Japão tenha rendido muitas manchetes nos jornais, ela está longe de ser a maior já vista. Em 2010, uma cratera na Cidade da Guatemala tinha 20 metros de largura e 90 metros de profundidade. Provocada por atividade sísmica devido à erupção vulcânica próxima, assim como pela água de uma tempestade tropical, a cratera conseguiu “engolir” uma fábrica três andares de altura. Em qualquer caso, as mídias sociais ficaram em polvorosa, elogiando os trabalhadores japoneses.
[ IFLS ] [ Foto: Reprodução / IFLS ]
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