Homem sobrevive de brutal ataque de tubarão-branco de 6 metros e precisa de 20 litros de sangue

Cientistas dizem que o tubarão-branco que atacou o banhista, na Califórnia, é um dos maiores do mundo

de Redação Jornal Ciência 0

O nadador Steve Bruemmer, 62 anos, foi brutalmente atacado em uma praia da Califórnia, nos EUA, por um imenso tubarão-branco. O tubarão foi muito agressivo, mordendo perna, braços e parte de seu estômago.

As lacerações foram tão graves que as imagens precisaram ser borradas para não causar náuseas nos leitores.

Cientistas do Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia confirmaram, segundo o jornal The Sun, que as extensões das lesões são compatíveis com um tubarão-branco gigante, de aproximadamente 6 metros de comprimento. Isso significa que este tubarão é tão grande quanto o famoso Deep Blue. 

O maior tubarão-branco já registrado é conhecido como Deep Blue e possui também 6 metros. Isso mostra que Bruemmer teve sorte em não ter perdido a vida no ataque, visto que a força da mordida de um tubarão-branco deste porte é avassaladora.

Bruemmer estava a mais de 100 metros da costa quando o ataque ocorreu. Seu instrutor de surf ajudou no resgate, puxando-o para a praia enquanto seus ferimentos gravíssimos jorravam sangue.

Ao chegar até o hospital, foram necessárias várias bolsas de sangue de transfusão, já que ele perdeu quase 20 litros durante a cirurgia pelas intensas hemorragias.

O osso estava totalmente à mostra e o oceano ficou manchado com seu sangue que jorrava dos ferimentos, disseram banhistas que acompanharam, em choque, o atendimento.

Aimee Johns, enfermeira, banhava nas proximidades quando viu o ataque e os gritos de agonia. Ela participou do resgate no mar e dos primeiros atendimentos de emergência.

Apesar de vários nadadores gritarem “tubarão”, os próprios instrutores de surf não deram importância porque, quase sempre, banhistas confundem golfinhos e disparam alarmes falsos — além disso, eles estavam longe da vítima.

Bruemmer foi levado para o Natividad Medical Center com severas lacerações em uma perna, estômago, braços, além do fêmur quebrado e exposto.

A cirurgia durou algumas horas; o paciente encontra-se em recuperação e passa bem.

Fonte(s): The Sun Imagens: Reprodução / The Sun

Jornal Ciência