Lea, 20 anos, e seu namorado, Tim, 31, de Austin, Texas (EUA), também conhecidos como Condessa e Conde de House Van Doorn, se conheceram em um festival de vampiros. A conexão rapidamente se transformou em um relacionamento, com sucção regular de sangue inclusa.
Considerando-se “vampiros” da vida real, o casal avisa que “chupar sangue é literalmente uma sensação como nenhuma outra”. Lea e Tim regularmente cortam a pele um do outro com ajuda de lâminas de barbear para ter acesso a feridas. Isso quando não retiram sangue com seringas para bebê-lo em cálices.
“Quando eu me alimento de sangue é tão bom quanto o sexo, porque sinto essa onda de vida, essência e a energia dela entrando em mim e me sinto empoderado. Sinto a pessoa com quem estou me alimentando em um nível completamente diferente e de uma maneira totalmente nova do que posso explicar com palavras”, disse Tim.
Lea concorda: “Na verdade, eu prefiro beber sangue a fazer sexo. Você está tomando a essência de uma pessoa e isso é para mim o êxtase. Não há melhor sentimento. Nós somos como tubarões quando começamos”, continuou ela.
“É uma experiência sexual e, muitas das vezes, fazemos no quarto. Os vampiros são criaturas altamente sexuais e têm relações enquanto bombeiam sangue”.
Lea explicou que antes de se conhecerem já praticavam vampirismo e que uma espécie de conexão fez com que eles se encontrassem. “Foi luxúria à primeira vista”, disse. “Existe uma conexão da escuridão e uma vibração vampírica que nos atrai”, acrescentou.
Agora, o casal, que cuida do filho de Tim, Daedric, de três anos, planeja oficializar o matrimônio em uma festa temática no próximo ano. Embora reconheçam que seus hábitos podem levar a doenças graves como hepatite, HIV, e muitas outras, eles garantem que estão “limpos” e fazem exames a cada dois meses.
“Nós fazemos os exames juntos e é quase como uma experiência de ligação”, explicou Lea. “Sinto que fortalece nosso relacionamento”. Sobre o filho de Tim, o casal garante que ele estará aberto a opções, podendo optar pelo vampirismo ou uma vida normal.
“Nós não vamos forçar nada em Daedric, mas somos abertos em relação ao nosso estilo de vida e se ele decidir seguir nossos passos então é claro que iremos apoiá-lo”, disse Lea. “Mas, sentimos que isso é algo que ele deve descobrir sozinho”.
Embora tenha havido alguns problemas no início, hoje, a família e amigos do casal já aceitam o estilo de vida. “Me sinto mais viva durante a noite, mas não somos alérgicos à luz solar, embora parcialmente ao alho, e definitivamente não dormimos em caixões”, explicou ela.
“Muitas pessoas veem nossa vida como algo controverso, mas para nós é algo tão natural quanto respirar. Não consigo me ver fora do vampirismo. Não é para todos, mas é o que somos”.
Fonte: Daily Mail / Metro Fotos: Reprodução / Daily Mail