TOP 5 casos sinistros de vampirismo na história e no folclore

de Merelyn Cerqueira 0

Para o espiritualismo, o vampirismo trata de entidades não desenvolvidas espiritualmente, que são atraídas pela essência vital do ser humano.

Neste sentido, diz-se que este parasitismo psíquico comumente afeta pessoas perturbadas e espiritualmente fracas. Logo, qualquer pessoa poderia se tornar um vampiro.

No entanto, em uma visão mais objetiva e científica, o vampirismo real nada mais é do que uma parafilia na qual um indivíduo apresenta obsessão de sugar o sangue de uma pessoa, sendo considerado uma forma de sadismo.  

A verdade, no entanto, é que o vampirismo já inspirou grandes histórias na literatura, como o clássico romance de ficção gótica, Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker. Embora a história possa ser baseada em uma figura histórica da vida real, as chances de que o Conde Drácula fosse um ser imortal que sobrevivia apenas de sangue humano são nulas.

Ainda assim, isso não necessariamente significa que não existam vampiros de verdade por aí. De fato, há uma série de histórias bizarras envolvendo essas “criaturas”, como você verá na lista abaixo, publicada pela Boredom Therapy, coberta de fatos reais e também muito folclore:

1 – Petar Blagojevich

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Petar Blagojevich foi um camponês sérvio que morreu em 1725. No entanto, conforme conta a história, após ter sido enterrado, ele se arrastou do túmulo para pedir comida a seu filho que, aterrorizado, negou.

Petar então o matou e bebeu seu sangue. Após descobrirem o que tinha acontecido, os aldeões empurraram uma estaca através do coração de Petar, garantindo desta vez que ele ficasse para sempre dentro do túmulo.

2 – Arnold Paole

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Ainda no mesmo ano, um outro homem sérvio, chamado Arnold Paole, afirmou ter sido mordido por um vampiro turco. Assim, para curar os efeitos nocivos da mordida, ele comeu um punhado de terra da sepultura do suposto vampiro. Infelizmente, a terra da cova não foi útil e Arnold acabou morrendo três dias depois.

O problema, no entanto, é que a história não termina aqui. Ao menos quatro pessoas alegaram que ele teria levantado do túmulo e lhes mordido. Todas estas também morreram dias depois. Eventualmente, os moradores da cidade decidiram desenterrar o corpo de Arnold para descobrir o que havia de errado.

Quando fizeram, descobriram que ele estava de olhos abertos e derramando sangue por seus orifícios. Perturbados, os moradores cortaram a cabeça do corpo e a lançaram no fogo, para se certificar de que ele não atacasse ninguém novamente.

3 – Myslata de Blau

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Myslata de Blau foi um humilde pastor que viveu no século 14 em uma pequena aldeia no que é hoje a República Tcheca. Quando morreu, Myslata supostamente começou a reaparecer para alguns moradores de sua aldeia, mas somente durante à noite. Dizia-se que, aqueles que o viam estavam condenados a morrer em um prazo de oito dias.

Eventualmente, os restos mortais de Myslata foram exumados, de modo que uma estaca foi enfiada em seu coração. No entanto, a atitude não teve resultados, e seu suposto fantasma continuou vagando pela região. Novamente, o corpo foi exumado para que novas estacas fossem enfiadas, o que o fez rugir de dor antes de “morrer de verdade”.

4 – Johannes Cuntius

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Johannes Cuntius foi um funcionário cívico da cidade tcheca de Pentsch, que morreu tragicamente em 1582, quando um cavalo esmagou na cabeça. Apressado para seu leito de morte, as pessoas tiveram um presságio terrível quando viram um gato preto pular em sua cama.

Assim, após sua morte, os aldeões começaram a relatar aparições de seu fantasma vagando pela noite, carregando sempre um aroma insípido e desagradável. Mais uma vez, consideraram que desenterrar o corpo e cortar a cabeça e atear fogo era solução. No entanto, embora tivesse sido deixado às cinzas, o suposto espírito de Johannes voltou para apavorar a cidade.

5 – Condessa Elizabeth Bathory

Nascida na Transilvânia em 1560, Elizabeth Bathory teve uma vida muito farta. De família nobre e boa aparência, aos 12 anos se envolveu com Ferenc Nádasdy, um cavalheiro bem-sucedido. Eles se casaram em 1575, e permaneceram juntos até a morte de Ferenc, em 1604.

A perda do marido levou Elizabeth a matar mulheres jovens e virgens, para que pudesse se banhar em seu sangue e bebê-lo, acreditando que isso a faria parecer jovem e bonita para sempre. Apesar de bizarro, este é um fato verdadeiro longe de qualquer folclore e choca até hoje os mais experientes historiadores.

Fonte: Boredom Therapy Fotos: Reprodução / Boredom Therapy 

Jornal Ciência