Conheça 6 bizarros métodos de emagrecimento já praticados pelas pessoas

de Merelyn Cerqueira 0

Algumas pessoas tentam de tudo para emagrecer. Ao longo dos anos vão aparecendo cada vez mais métodos estranhos que, por disseminação através de celebridades ou formadores de opinião, começam a ganhar adeptos.

No entanto, os métodos ideais para perder peso são específicos a cada tipo de organismo e devem ser acompanhados por um profissional da saúde.

No entanto, sempre aparecerão truques bobos que garantem um emagrecimento rápido e eficaz. Alguns são extremos e francamente perigosos. Listamos 6 deles para que você conheça e nunca tente:

1 – Remendo plástico costurado na língua

A ideia de um cirurgião plástico de Beverly Hills ainda não foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) – uma espécie de “Anvisa” dos EUA. O método consiste em costurar um dispositivo plástico na língua do paciente.

A cirurgia leva cerca de 10 minutos, custa 2 mil dólares e são necessários apenas seis pontos para selar o remendo na língua. Após ela, a pessoa não conseguirá comer alimentos sólidos por um bom tempo e sentirá muita dor se tentar, sendo obrigada a ingerir somente líquidos que totalizem 800 calorias diárias.

2 – Alimentação por sonda

O método é geralmente utilizado para quem está hospitalizado e não consegue ingerir alimentos. No entanto, por singelos 1.500 dólares, as pessoas podem aderir ao estranho método. 

O procedimento consiste em inserir um tubo de alimentação pelo nariz, passando pelo esôfago parar chegar até o estômago, permanecendo assim 24 horas por dia. O tubo fornece uma dieta de 800 calorias diárias e é muito popular entre as noivas que desejam perder peso até o dia do casamento.

3 – Alcoorexia

Trata-se de um distúrbio alimentar. A pessoa bebe até vomitar. No dia seguinte, a ressaca vai fazer com que os vômitos continuem e a vontade de comer desapareça.

Os efeitos colaterais obviamente são muitos: dificuldade de concentração, sistema imunológico enfraquecido, todos os riscos causados pela intoxicação por álcool e as consequências dos distúrbios alimentares. A prática é uma tendência entre estudantes universitários, mas também é comum entre mulheres de 30 a 40 anos.

4 – Dieta da tênia

Pode parecer loucura, mas algumas pessoas se submetem à teníase para perder peso. Os vermes, quando presentes no nosso organismo, alimentam-se dos nossos nutrientes. A perda de peso é um dos sintomas, além de bloqueios digestivos, mal funcionamento dos órgãos, danos no sistema nervoso e, possivelmente, a morte.

5 – Dieta do cigarro

Você basicamente troca o excesso de peso por um câncer, ou outras complicações. Existem pessoas que se submetem ao vício do cigarro apenas para perder peso.

O cigarro inibe o paladar, suprime o apetite e aumenta ligeiramente o metabolismo. No entanto, os riscos à saúde são muitos e bem conhecidos: câncer, circulação comprometida, risco de derrame, infarto e por aí vai.

6 – A dieta das bolinhas de algodão

Também extremamente arriscada, a dieta envolve ensopar bolas de algodão em sucos ou smoothies e em seguida engoli-las. Aparentemente, as bolas de algodão vão fazer você se sentir satisfeito e menos propenso a comer comida normal novamente.

A dieta é bem popular entre os adolescentes, que já fizeram até vídeos ensinando o método. Acredita-se a que a ideia foi espalhada para o público através de Bria Murphy, filha de Eddie Murphy, depois dela ter testemunhado modelos se submetendo ao método.

Porém, e como já era de se esperar, a dieta pode trazes graves consequências para a saúde, além da desnutrição e possível asfixia.

As bolinhas podem ficar acumuladas no estômago e criarem uma massa chamada “bezoar”, que obstrui o intestino. Além disso, o algodão encontrado nos mercados possui fibras de poliéster e contém vários aditivos químicos prejudiciais à saúde.

A dieta das bolinhas de algodão chamou atenção dos médicos e da mídia – devido aos danos reais que pode causar à saúde – que insistem que ela não deve, de maneira nenhuma, ser tentada.

Fonte: Health / ListVerse / Mundo Estranho Foto: Reprodução / YouTube

Jornal Ciência