Quinze países da União Europeia devem interromper o plantio de culturas geneticamente modificadas

de Bruno Rizzato 0

Pelo menos 15 países e quatro regiões da União Europeia (UE), optaram por acabar com o cultivo de culturas geneticamente modificadas (GM) em seu território. Áustria, França e Grécia estão entre os 10 países que já haviam notificado a Comissão Europeia sobre a intenção, e Bulgária, Dinamarca, Alemanha, Itália e Eslovénia resolveram seguir o mesmo caminho.

As proibições atingem cerca de dois terços das terras aráveis ​​da UE, que estarão livres de transgênicos. Reino Unido, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales proibiram as culturas em meio a um certo ceticismo, relacionado à segurança, por conta da alteração de DNA da planta. Isso envolve a adição de um traço não-natural – como a resistência a certas pragas ou pesticidas. A UE importa grandes quantidades de produtos GM, principalmente de soja, algodão e milho dos EUA.

A maioria dos governos da UE está rejeitando a unidade da Comissão para a aprovação de culturas GM. Eles não confiam em avaliações de segurança da UE e estão tomando medidas para proteger sua agricultura e alimentação. A única maneira de restaurar a confiança no sistema da UE, agora, é que a comissão interrompa as aprovações de culturas GM e reforme urgentemente os testes de segurança e o sistema de aprovação”, disse Franziska Achterberg, diretora de política alimentar da UE, no Greenpeace.

Os cientistas têm argumentado que culturas GM são amplamente aceitas na Europa, dizendo que elas não representam ameaças para a saúde humana ou para o ambiente. Eles também dizem que a tecnologia poderia ajudar na alimentação de população em crescimento.

Apenas uma cultura GM é cultivada, atualmente, em todo o território da UE. Trata-se do milho transgênico da Monsanto, conhecido como MON810. Sete outras variedades de milho GM estão pendentes para aprovação pela Comissão Europeia.

[ IBI Times ] [ Foto: Reprodução / Pixabay ]

Jornal Ciência