Extremo calor: Itália pode bater recorde de 48ºC; 60.000 morreram de calor na Europa ano passado

Não apenas a Europa enfrenta ondas insuportáveis de calor. Os EUA também estão preocupados com as altas temperaturas

de Redação Jornal Ciência 0

Segundo informações da agência de notícias AFP, neste sábado (15/07) ou nos próximos dias, várias regiões do planeta podem enfrentar temperaturas excepcionalmente altas.

As ondas de calor extremo que acometem diversos países, em especial os do continente europeu, são reflexo das mudanças climáticas, de acordo com especialistas. O cenário não parece apresentar melhoras nos próximos anos.

O CNI — Centro Meteorológico Italiano — emitiu alerta para “a onda de calor mais intensa do verão (hemisfério norte) e uma das mais intensas de todos os tempos”, o que pode chegar aos 48ºC.

Não somente hoje, mas os próximos dias devem ser acompanhados de calor intenso em diversas cidades italianas. O recorde ocorrido na ilha da Sardenha, em 11 de agosto de 2021, com 48,8ºC, estima-se que será batido — a temperatura mais alta já registrada na Europa.

Os EUA também enfrentam ondas de calor extremo, previstos para este fim de semana. Na última sexta-feira o Arizona registrou 43ºC e o Vale da Morte, na Califórnia, considerado um dos pontos mais quentes do planeta, alcançou pico inacreditável de 54ºC.

De acordo com a NASA, a Agência Europeia Copernicus e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), o mês passado, junho, foi o mais quente da história do planeta.

Mas, a primeira semana de julho já bateu este recorde, sendo a média mais quente já registrada no mundo, de acordo com informações da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Análise recente revelou dados oficiais mostrando que mais de 60.000 pessoas morreram no ano de 2022 em decorrência do extremo calor na Europa. Só na Itália foram 18.000 vítimas. 

Fonte(s): AFP Imagem de Capa: Reprodução / NOA

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