O “travesseiro da NASA” realmente foi criado pela agência? Ele é melhor que travesseiros convencionais?

de Merelyn Cerqueira 0

O famoso “travesseiro da NASA” é feito com uma espuma viscoelástica automoldável. Isso significa que ele se ajusta ao peso e formato de cada cabeça, o que essencialmente promove maior conforto.

Mas, será que ele realmente foi criado pela notória agência espacial norte-americana, ou tudo não passa de marketing? Com informações do Diário de Biologia.

A resposta curta para essa pergunta é: sim. Ele de fato é um “NASA spin-off”, um termo utilizado para os avanços que chegam ao mercado graças à ajuda da agência.

O projeto foi encomendado durante a década de 1960, e o objetivo dos pesquisadores era conseguir um revestimento para as naves que fosse capaz de absorver impactos.

No entanto, a proposta original sugeria o desenvolvimento de poltronas que deixassem os astronautas mais confortáveis durante a decolagem de seus foguetes, quando eram expostos a grandes acelerações.

Contudo, essa tecnologia nunca chegou a ir ao espaço, uma vez que o cheiro da espuma era muito forte. Mas, a ideia acabou sendo adaptada na década de 1980, primeiramente em colchões.

No fim das contas, ela acabou sendo inserida em diversas formas de espumas, capacetes de futebol americano, bancos de montanhas-russas, automóveis, aviões, celas de cavalo e até mesmo próteses. 

Faz bem para a saúde?

Assume-se que a tecnologia seja especialmente boa para a postura na hora de dormir, uma vez que tem capacidade de moldar os contornos da coluna cervical, além de fornecer excelente suporte à cabeça.

Ainda, ela é responsável por travesseiros macios e agradáveis ao toque, que ajudam no relaxamento na hora de dormir. Diferente dos modelos convencionais, os da NASA são antialérgicos e utilizam materiais que evitam a proliferação de fungos, ácaros e bactérias.

Fonte: Diário de Biologia Foto: Reprodução / Diário de Biologia

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