No mundo moderno há diversos alertas sobre o consumo de alguns produtos industrializados e uso excessivo de pesticidas. Eles são ligados ao alarmante número de pacientes com câncer. Porém, uma nova descoberta assegura que essa ligação não é tão concreta quanto pensávamos.
Uma equipe de antropólogos da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo, na África do Sul, apresentou o tumor mais antigo já encontrado.
Essa descoberta só foi feita devido à ajuda de avançadas técnicas de raio-X, que identificaram a doença em antigos fósseis na caverna de Swartkrans.
Segundo os cientistas, antes desta descoberta, o título de câncer mais antigo pertencia a um Homo erectus africano, que tinha a doença na mandíbula e viveu há cerca de 1,5 milhão de anos. Porém, esse caso divide opiniões, já que há a possibilidade de se tratar apenas de uma fratura no osso.
Janet Monge, paleontologista da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, afirma que nem mesmo as mais avançadas técnicas são capazes de confirmar o que teria causado o crescimento anormal do tecido ósseo visto nos fósseis.
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