Coca-Cola brasileira é a que possui a maior concentração de substância possivelmente cancerígena, diz estudo

de Redação Jornal Ciência 0

Segundo uma pesquisa realizada pelo IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor) foi apresentado que a Coca-Cola brasileira apresenta vários índices de produtos cancerígenos.

A substância em destaque é 4-metil-imidazol, também conhecida como 4-MI. Presente no corante de caramelo IV, seu uso foi proibido até nos Estados Unidos. 

O limite máximo do uso do corante nos Estados Unidos é 10 vezes menor do que os utilizados no Brasil, tal medida obriga a empresa a adicionar no máximo 39 ml da substância que contém o 4-MI na bebida.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, ativistas na Inglaterra tentam fazer com que a medida também seja implantada no país. O Idec Brasil fez um levantamento que 267 cmg de MI-4 está presentem em 350 ml do produto. No Quênia, país que ficou em segundo lugar, a bebida apontou 177 cmg em 355 ml.

O Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest) em Washington realizou um teste das quantidades de latas vendidas no Canadá e em outros 4 países. Entre eles se encontram México, Grã-Bretanha e Brasil, mas ainda não se manifestou sobre o resultado.

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Em nota, a empresa disse que a quantidade de MI-4 no Brasil é “altamente segura”, e segundo a nota do Idec está correspondendo aos padrões pré-estabelecidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

A empresa ainda afirma que não pretende mudar sua composição e que qualquer alteração no caramelo IV mudaria a cor e o sabor da bebida. Complementa que, com o passar dos anos, alguns processos de fabricação foram alterados, porém sem alterar a “fórmula secreta”.

Há hipóteses de que a Coca-Cola Brasil ande em busca de informações para convencer os consumidores de que os produtos produzidos pela marca são absolutamente seguros e que os mesmos estão dentro das normas da Anvisa. 

Em nota final: “A qualidade e a segurança de nossos produtos permanecerão sendo as mais altas possíveis”, afirma a empresa.

Fonte: CSPI / IDEC Fotos: Reprodução / CSPI / Flickr

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