Hilda Clayton, uma especialista em informações visuais, morreu em 2013, com apenas 22 anos, quando um morteiro acidentalmente explodiu durante um treinamento de tropas norte-americanas na província de Laghman, leste do Afeganistão.
Antes de morrer Hilda conseguiu registrar o exato momento em que ela, e mais quatro afegãos, foram mortos pela explosão. A foto foi divulgada recentemente pela revista oficial Military Review, após ter sido autorizada pela família da jovem. Com informações da BBC.
“A morte de Clayton simboliza como soldadas estão cada vez mais expostas a situações perigosas em treinamento e em combate, ao lado dos homens“, escreveu o Exército americano na publicação.
Junto à imagem de Hilda, outra fotografia do momento da explosão foi enviada. Ela registra de uma perspectiva mais alta o evento, e foi clicada por um dos militares afegãos a quem a moça ensinava técnicas de fotojornalismo e que também foi morto no acidente.
Em entrevista à revista Time, Bill Darley, editor da Military Review, disse que as fotos foram enviadas por intermédio de um militar que serviu o Exército junto a Clayton.
O US Army afirmou ainda que a jovem não apenas ajudou a documentar as atividades voltadas ao fortalecimento da parceria entre os exércitos norte-americano e afegão como também compartilhou os riscos de participar desse esforço.
Em homenagem à fotojornalista, o Departamento de Defesa dos EUA criou um prêmio de fotografia que leva seu nome.
Fonte: Time Fotos: Reprodução / Time