Escaneamentos de restos mumificados mostraram que o que pensava-se ser um falcão de 2.300 anos de idade, é, de fato, um bebê – e poderia ser uma das múmias mais jovens do mundo!

Os restos, preservados em um pequeno sarcófago, podem ser um feto de 20 semanas de gestação que foi abortado. É a última descoberta dos médicos especialistas que analisam antigos artefatos egípcios no Maidstone Museum, no Kent.

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A pesquisa está sendo realizada no Kent Institute of Medicine e Surgery Hospital com financiamento de $ 98.000. “Entre os outros itens analisados ​​estava uma peça que inicialmente tinha sido classificada como um falcão mumificado com lençóis e cartonagem, no período ptolomaico, de 323 a.C. – 30 d.C.”, disse a gerente de coleções do museu, Samantha Harris. 

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Após os exames realizados, foi revelado que os restos eram da múmia de um bebê. “Identificamos que a múmia encontrada era um bebê na vigésima semana de gestação que foi abortado. Ela é considerada uma das mais jovens múmias humanas identificadas em qualquer lugar do mundo”, contou Samantha. Graças à tomografia computadorizada, é possível estudar muito mais sobre o assunto sem prejudicar a integridade ou a condição dos artefatos.

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Isto marca a segunda nova descoberta para o museu, depois da varredura de uma múmia egípcia de 2.700 anos de idade, foi revelado que ela é muito mais antiga do que se pensava inicialmente. A múmia, conhecida como Ta-Kush, está sendo analisada por peritos médicos, através de tomografia computadorizada para reconstruir o rosto. Os cientistas acreditam que ela tinha cerca de 20 anos quando morreu. 

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Conhecida por uma série de nomes, incluindo a “Dona da casa” e “filha do Deus da vida após a morte, Osíris”, Ta-Kush fez seu caminho para a Inglaterra na década de 1820.

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“Os exames realizados indicam evidência de dentes com perda de esmalte, cáries e abcessos na mandíbula”, disse Mark Garrad, do Hospital. “Embora não possamos dizer sua idade exatamente, as provas conseguiram mostrar que ela era uma pessoa com pelo menos vinte e poucos anos”, completou.

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Os exames mostraram evidências de uma fratura em uma de suas vértebras, que é observada em pacientes que sofrem um impacto descendente, como uma queda ou de aterragem vertical. Mas também foram observados sinais de cura, indicando que Ta-Kush poderia ter vivido com a lesão.

A reconstrução facial de Ta-Kush será realizada com a ajuda da Liverpool John Moores University. A investigação será também realizada para descobrir mais sobre sua vida e da história do animais mumificados.

[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]

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