Filho desenterra, mumifica corpo da mãe e o mantém 13 anos no sofá, em frente à TV; não queria ficar sozinho

O caso estarrecedor foi revelado pelo jornal britânico Daily Mail e aconteceu na Polônia

de Redação Jornal Ciência 0

Um filho em estado de perturbação e com medo da solidão, abriu o túmulo de sua mãe, a trouxe para casa, mumificou seu corpo e o colocou no sofá em frente à TV. Agora, enfrenta acusações criminais.

O homem, que tem 76 anos, só foi descoberto depois que um cunhado decidiu visitá-lo em sua casa, na pequena cidade polonesa de Radlin.

O cunhado ligou para o serviço de saúde mental depois de observar a múmia e ver o homem passeando do lado de fora da casa, apresentando comportamento de “loucura”.

Quando chegaram à residência, descobriram o corpo mumificado empoleirado sobre uma pilha de jornais de 2009, em um sofá, em frente à TV — o achado deixou os policiais em choque.

“Recebemos uma notificação relacionada à revelação do corpo de um membro da família do proprietário da casa”, disse a porta-voz da polícia polonesa, Magorzata Koniarska.

“De acordo com o conteúdo do DNA, o cadáver mumificado é o de uma mulher, Jadwiga L., que faleceu em janeiro de 2010”, declarou Joanna Smorczewska, do Ministério Público.

Foi verificado que o túmulo de Jadwiga L., onde ela foi enterrada em 16 de janeiro de 2010, estava desocupado.

A polícia disse que o homem desenterrou o corpo da mãe logo após o enterro, fez o processo de mumificação e o manteve em casa, no sofá, desde 2010.

É possível que o filho tenha buscado o corpo da mãe usando uma bicicleta, já que mora a apenas 300 metros do cemitério, segundo a investigação.

A polícia acredita que o homem usou uma bicicleta para levar o corpo do cemitério até sua casa, já que mora a 300 metros

Ele usou diversos produtos químicos para mumificar o corpo, mas não está claro quais e de que forma. Os investigadores notaram um acentuado cheiro de naftalina. Apesar disso, o corpo estava em bom estado de conservação.

Embora a descoberta tenha sido feita em fevereiro, só depois que o suspeito foi acusado de profanar um cadáver é que a notícia se tornou pública, ganhando as páginas dos jornais e portais de notícias pelo mundo.

Marian L. foi descrito como sendo “um homem muito solitário” pela imprensa local e os portais de notícia da Polônia tentaram entender melhor sobre sua vida para analisar as motivações do ato.

Os vizinhos não sabiam nem mesmo seu primeiro nome ou algum apelido. Por hábito, as pessoas locais não se importam com a vizinhança e, em geral, não cultivam amizades entre si.

O túmulo foi refeito e o corpo enterrado. O julgamento está em andamento.

Fonte(s): Daily Mail Imagem de Capa: Reprodução / Daily Mail

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