As múmias são fundamentais para compreendermos alguns processos históricos, além do desenvolvimento dos seres humanos. Com a ajuda de novas tecnologias, os especialistas estão desvendando cada vez mais mistérios sobre o assunto. Atualmente, o que intriga os pesquisadores é a múmia da princesa Ukok.
Essa múmia é uma mulher cujo corpo foi mantido congelado por cerca de 2.500 anos. Apenas em 1993, na Sibéria, que Natalie Polosmak descobriu o corpo da princesa. Na época, a equipe ainda descobriu que Ukok tinha um tumor em seu seio e várias tatuagens – o que ajudou os cientistas a entenderem um pouco mais sobre as crenças e costumes daquele povo.
Segundo estudos, ela teria sido uma “santa” ou curandeira. Ela também foi enterrada com dois homens guerreiros e seis cavalos, o que seria com uma proteção na sua vida no além. Com algumas evidências, Marcel Nyffenegger, um taxidermista suíço, procurou reconstruir o rosto da princesa Ukok.
A iniciativa da reconstrução partiu do Museu Histórico do Palatinado em Speyer, na Alemanha e contou com a tecnologia 3D. O estudo durou cerca de um mês e conseguiu definir músculos faciais, tecidos, estrutura da pele, olhos e expressões faciais.
Para a criação, foi preciso utilizar plasticina e silicone, além de implantes de cabelos e cílios naturais. As tatuagens também foram reconstruídas e o corpo está exposto em um sarcófago de vidro no Museu Nacional de Gorno-Altaisk na Rússia.
[ Message to Eagle ] [ Fotos: Reprodução / Message to Eagle ]