Quanta energia seria necessária para destruir um planeta por completo?

de Bruno Rizzato 0

Você já pensou sobre a destruição de um planeta? Provavelmente a resposta será positiva, ainda mais quando diversos filmes de ficção científica, como Star Wars, novamente em foco, retratam esta ideia de forma verossímil.

Um vídeo postado no YouTube por Scott Manley, um fã confesso de Star Wars, detalha algumas das formas científicas de abordar este problema bastante complexo. Primeiramente, é preciso levar em conta a quantidade de energia necessária para superar a força do campo gravitacional de um planeta.

Isso depende da “energia de ligação gravitacional”, um valor que descreve a energia mínima necessária para que a gravidade possa manter objetos atraídos. Ela pode ser calculada em qualquer objeto esférico, incluindo um planeta, através de sua massa e raio. A Terra, por exemplo, possui 22430 Joules de energia de ligação.

O vídeo, por exemplo, fazendo relação com o filme Star Wars, sugere que a “Estrela da Morte” – a estação espacial bélica criada pelo Império Galáctico, com a sua fonte de alimentação hipermassiva – certamente teria energia suficiente para destruir a Terra. Afinal, ela vaporizou Alderaan – planeta fictício onde Princesa Leia nasceu, na série -, um planeta semelhante à Terra, enviando os pedaços dele para o espaço em mais de 10 mil quilômetros por segundo.

 

 

Indo além do vídeo de Scott Manley, também seria possível destruir a Terra, por exemplo, utilizando a antimatéria, capaz de ser produzida em pequenas quantidades em aceleradores de partículas complexos.  Porém, levando em conta a energia gravitacional da Terra, que é igual a toda a energia produzida pelo Sol em cerca de uma semana (segundo a equação E=(3/5)GM^2/R), seriam necessários, no mínimo, 2,5 trilhões de toneladas de antimatéria.

Esta quantidade poderia liberar a energia necessária para destruir o planeta completamente. Após tamanha destruição, provavelmente um novo cinturão de asteroides seria formado ao redor do Sol, composto por bilhões de fragmentos provenientes da explosão do nosso planeta

Fonte: IFL Science Foto: Reprodução / Mega

Jornal Ciência