TOP 6 maneiras de reduzir o risco de Alzheimer

de Merelyn Cerqueira 0

Enquanto envelhecemos, nosso cérebro tende a ficar menos aguçado. Logo, torna-se mais difícil aprender coisas novas ou lembrar outras mais importantes. Enquanto que para algumas pessoas, esse declínio cognitivo pode ser apenas um sinal de velhice, para outras pode ser um sintoma inicial de Alzheimer, de acordo com informações da Business Insider.

 

No entanto, quando falamos de pesquisas sobre Alzheimer devemos considerar que há mais falhas do que sucessos. Em média, cerca de 99% de todas as drogas testadas em ensaios clínicos nunca realmente foram aprovadas, e algumas delas começaram a falhar em estágios finais de testes. Porém, de acordo com Elli Kaplan, CEO da empresa Neurotrak, que recentemente lançou um teste online para as pessoas avaliarem o estado e saúde de suas mentes, há atitudes que podemos tomar para diminuir o risco de desenvolvermos a doença.

 

1 – Dieta

Uma alimentação correta pode ajudar a diminuir os riscos de declínio cognitivo. Em particular, uma dieta chamada MIND (Mediterranean- DASH Intervention for Neurodegenerative Delay). Trata-se de uma versão da dieta mediterrânea que foca aspectos relacionados ao cérebro. Ela consiste no consumo de frutas vermelhas, azeite, nozes e folhas verde-escuras, projetada com base em estudos de grande escala sobre declínio cognitivo.

 

Um estudo em particular, realizado com 1.000 idosos, descobriu que a dieta pareceu diminuir o risco de Alzheimer em 35% das pessoas que a seguiram moderadamente, e 53% para os que a seguiram à risca.

 

2 – Mantenha-se ativo

O US National Institute on Aging descobriu que os exercícios físicos podem desempenhar um papel importante na redução do risco de Alzheimer e declínio cognitivo geral. O programa da Neurotrack recomenda que as pessoas façam treinamentos de força e exercícios cardiovasculares. Eles podem ter benefícios adicionais à saúde, uma vez que fazem bem ao coração e cérebro.

 

3 – Reduza o estresse

Há evidências que sugerem uma ligação entre estresse e maior risco de Alzheimer e declínio cognitivo. Em 2009, por exemplo, um pequeno estudo realizado com 41 participantes descobriu que os que apresentaram maiores taxas de declínio cognitivo também o fizeram nos níveis de estresse. Logo, uma forma de gerenciar esse estado é praticando exercícios de respiração, meditação ou yoga.

 

4 – Sono saudável

Dormir pouco pode resultar em uma série de problemas para o corpo e cérebro. Em uma revisão de estudos realizada em 2014, pesquisadores descobriram que dormir pouco é um fator de risco para o declínio cognitivo. Embora os pesquisadores afirmem que precisa haver mais estudos sobre os exatos mecanismos que causam isso, há um consenso de que um “sono saudável parece desempenhar um papel importante para a manutenção da saúde do cérebro e prevenção do Alzheimer”.

 

5 – Seja socialmente ativo

Tornar-se sociável é uma ótima maneira de reduzir o risco de declínio cognitivo e Alzheimer. De acordo com o US National Institute on Ageing, permanecer cognitivamente ativo, quer seja pela estimulação intelectual ou engajamento social, está ligado a uma redução do risco da condição.

 

6 – Estimule sua mente

Estímulos intelectuais como, palavras cruzadas, jogos de memória ou até mesmo palestras, podem, de acordo com o US National Institute on Ageing, ajudar a prevenir o Alzheimer.

[ Science Alert / Business Insider / Scientific American ] [ Foto: Reprodução / Pixabay ]

Jornal Ciência