Stephanie Wigglesworth, 36 anos, ignorou por meses uma ferida que apareceu em sua boca. Por ter pequenas proporções, ela não se preocupou e esperou que o “machucado” curasse sozinho.
Somente após ter sintomas preocupantes como dormência, formigamento e enxaquecas, Stephanie decidiu procurar ajuda médica, onde foi diagnosticada com câncer, sendo necessário amputar parte de sua língua e retirar gânglios linfáticos do pescoço.
Após a cirurgia de amputação, os médicos elaboraram um plano de reconstrução, já que a língua é um órgão muscular fundamental que participa do processo de engolir e falar. Para a elaboração de uma nova língua, os cirurgiões retiraram pele, músculos e vasos do antebraço.
A moradora da cidade de Aylesbury, na Inglaterra, passou por um longo processo de recuperação e hoje encontra-se curada. Infelizmente, o tratamento deixou sequelas, como fala rouco e embolada, além da necessidade de se alimentar através de uma sonda, mas consegue beber normalmente.
“Gostaria de ter minha voz antiga de volta, mas não posso, então só me resta aceitar. Quando o médico disse câncer de boca, tudo o que eu ouvi a partir daí eram ruídos. Eu era fumante, então senti que merecia isso…”, disse.
Após a amputação da língua, Stephanie passou por 35 sessões de radioterapia.
Câncer de boca ou de pele?
A doença de Stephanie é chamada de Carcinoma de Células Escamosas. Trata-se de um tipo de câncer de pele onde as células escamosas (como as encontradas na língua) começam a crescer de forma anormal e descontrolada.
É mais comum ocorrer em homens a partir dos 45 anos, mas as mulheres também são acometidas e, independentemente da idade, qualquer ferida na boca persistente deve ser avaliada por um médico ou odontólogo.
Fonte: Mirror Fotos: Reprodução / Mirror