Bebê “sereia”: imagens impressionantes mostram criança cujas pernas nasceram unidas

de Merelyn Cerqueira 0

Jermkwan Krathumnat, um bebê tailandês de apenas 10 meses, sofre de uma forma rara de Sirenomelia.

 

A condição, mais conhecida como “Síndrome da Sereia”, resultou no mau desenvolvimento de suas pernas, além disso, a criança nasceu com uma fissura palatina grave, que lhe causou deformação facial e cegueira no olho direito.

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O pais de “Kwan”, de Kananchaburi, na Tailândia, até o momento não foram informados sobre o gênero da criança, uma vez que os médicos disseram ainda ser impossível de definir. O caso foi trazido à tona por meio de publicações em redes sociais de um homem identificado apenas como Sr. Bhin.

 

O pai de Kwan está mentalmente abalado”, contou. “E a mãe era muito, mas muito jovem quando o bebê nasceu”. Não se sabe se essa combinação causou os problemas em Kwan, mas, com apenas a avó trabalhando, a família tem dificuldade em receber o tratamento médico adequado”, acrescentou.

 

Por “tratamento adequado”, ele afirma que os médicos têm como objetivo corrigir a fissura palatina e pernas antes que o bebê cresça. Atualmente, ele está sendo tratado no Hospital Srirat, em Bangkok, o que significa que a família precisa viajar mais de 120 quilômetros todos os dias para vê-lo. 

 

Bihn afirmou ter doado cerca de R$ 2.700 para ajudar com as despesas médicas da criança, enquanto que um canal de TV local colaborou com R$ 900. Isso ajudará a família a curto prazo, mas eles precisarão de mais, pois o tratamento de Kwan levará muito tempo – talvez as pessoas, vendo isso, também possam ajudar”, disse ele.

O que é a “Síndrome da Sereia”?

De acordo com a historiadora médica Dr.ª Lindsey Fitzharris, em entrevista ao Daily Mail, Sirenomelia é uma doença congênita que só ocorre quando o cordão umbilical não consegue formar duas artérias. Logo, como não existe um suprimento sanguíneo suficiente para o feto, ocorre desnutrição, fazendo com que a criança não consiga desenvolver os membros separados.

 

A condição é extremamente rara, afetando 1 em cada 100.000 bebês. As chances são 100 vezes maiores entre gêmeos idênticos. Os bebês nascidos desta forma raramente sobrevivem mais do que poucos dias. Em mais da metade dos casos, já nascem mortos.

[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]

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