Um vídeo, criado pelo Museu da Ciência e Indústria de Chicago, nos EUA, revelou o impacto físico da gravidez no corpo feminino conforme este se expande para abrir espaço para o bebê.
A demonstração interativa, que foi lançada recentemente, mostra em 40 segundos as mudanças internas sofridas pelo corpo da mãe ao longo dos três trimestres de gestação. Chamado de “Make a Room for Baby”, o objetivo do vídeo é mostrar que o bebê não é o único que muda. Com base em um marcador de tempo localizado no canto do vídeo, que se move com o passar das semanas gestacionais, as mudanças desde o início até o momento do nascimento são vistas. No processo, vemos a expansão do útero, crescimento dos seios, bem como os intestinos e estômago sendo “espremidos”.
A partir da oitava semana, o bebê começa a se desenvolver em um feto com os principais órgãos entrando em funcionamento. O coração começa a bater, os braços e pernas começam a se formar e as características faciais surgem. No final do primeiro trimestre, na 12ª semana, é possível dizer se a criança é menina ou menino. Já no segundo trimestre, a aparência da mãe começa a mudar, com a barriga apresentando um tamanho considerável. Logo, ela passa a sentir dores e desconforto, bem como começam a surgir os sinais físicos, como as estrias.
Lá pela 20ª semana, o bebê está mais ativo que nunca. Medindo cerca de 15 centímetros e pesando cerca de 255 gramas, ele pode engolir e ouvir. Então, quatro semanas depois, as impressões digitais são formadas e os cabelos começam a crescer. No entanto, todas essas novidades são sentidas pelo corpo da mulher. Por exemplo, seu fígado começa a ser empurrado para cima, e não há mais espaço no estômago como antes. O coração também começa a trabalhar mais. Mas, é no terceiro trimestre que os órgãos da mãe são “esmagados”.
À medida que o bebê cresce, os pulmões dela são espremidos e empurrados para cima. Isso faz com que algumas mulheres sofram com dificuldades respiratórias. Ainda, porque têm as bexigas espremidas, sentem vontade de usar o banheiro com maior frequência, especialmente se o bebê se move para as regiões mais baixas do abdômen.
Contudo, enquanto o vídeo é apenas uma mostra experimental e animada, as mulheres que passaram pelo processo de gravidez descreveram em suas próprias palavras a experiência: “Algo que supostamente têm menos de um quilo está te chutando fortemente a ponto de tirar o fôlego”, disse uma delas identificada apenas como Shelley. “Lembro-me de ter pensado: não sei como vou tirar esse bebê de dentro de mim”, comentou outra mulher identificada como Kathryn.
[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]