Ryan Driva, 30 anos, de Los Angeles, EUA, é pai de uma menina, agora saudável, chamada Allie, de 18 meses de vida.
Ano passado, quando nasceu, a criança foi diagnosticada com Atresia Biliar, uma condição em que os dutos biliares se tornam inflamados e escurecidos, o que causou danos ao seu fígado. A família foi avisada que ela dificilmente sobreviveria sem um transplante.
O pai então descobriu ser um doador compatível e conseguiu doar parte de seu fígado para menina em julho do ano passado. Hoje, ele compartilha uma série de fotos chocantes do estado da filha, que se encontrava com a barriga inchada, pele e olhos amarelados, bem como do fígado doente que foi removido, como um alerta para as pessoas entenderem a importância da doação de órgãos, segundo informações do jornal inglês Daily Mail.
A princípio, quando nasceu com a pele amarelada, os pais acreditavam que Allie estava com Icterícia. Mas, algumas semanas depois, ela foi diagnosticada com doença hepática potencialmente fatal.
Em abril do ano ela foi submetida a um procedimento que visava ligar parte do intestino ao fígado, para ajudar a bile a ser transportada para fora do órgão. Contudo, tal método não conseguiu curá-la, e sua condição piorou rapidamente, fazendo com que sua barriga inchasse e ficasse dura, de acordo com o pai.
Os médicos então, disseram que tinham apenas alguns meses para conseguir um transplante ou a criança morreria. Em junho de 2015 ela foi colocada na lista de espera do Hospital Infantil da cidade. Com o tempo se esgotando, foi sugerida a ideia de um doador vivo, que partilharia o órgão.
A prática é conhecida como transplante hepático de doador vivo, e apenas uma parte do fígado do doador em questão é removida isso por que o órgão é capaz de se regenerar. Isso significa que pai e filha seriam capazes de desenvolver fígados de tamanho normal. Para Ryan, foram necessárias cerca de seis semanas para que o órgão se regenerasse ao tamanho original.
“Ela se recuperou muito bem e eu vi o branco de seus olhos pela primeira vez e sua pele era normal”, disse ele. Para marcar o aniversário do transplante, ele resolveu postar as fotos nas redes sociais. “Compartilho as fotos de Allie por que quero que as pessoas se tornem doadoras, para que seus órgãos não sejam desperdiçados após a morte. Eles poderiam salvar vidas”.
[ Fonte: Daily Mail ]
[ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]