12 fatos e curiosidades fascinantes sobre o pênis que nem mesmo os homens sabem

de Redação Jornal Ciência 0

Quando o assunto é pênis, muitos homens acreditam saber todas as informações e características do próprio órgão, mas existem fatos e detalhes que nem mesmo a ciência compreende bem. Abaixo, confira 12 grandes curiosidades.

01 – Sem ereções, pode diminuir

Ter ereções regularmente não é uma questão banal, mas totalmente necessária para manter o pênis saudável. A afirmação é do Dr. Tobias Kohler, professor de urologia da Southern Illinois University School of Medicine.

Para manter um tônus ​​saudável, o músculo liso do pênis deve ser periodicamente enriquecido com oxigênio pelo fluxo de sangue que enche o pênis e o torna ereto, diz Kohler.

Se os homens são fisicamente capazes de ficar eretos, mas nunca têm ereções durante o dia — talvez eles se encontrem em circunstâncias pouco eróticas por um longo tempo e, nestes casos, isso não é preocupante.

Conforme o Dr. Kohler, o cérebro do homem possui uma função automática de manutenção da ereção pela saúde do pênis. Os impulsos do cérebro causam ereções durante o sono, chamada fase REM.

Ele explica ainda que não importa se um homem está tendo ou não um sonho sexualmente excitante, ou está em um pesadelo apocalíptico com zumbis — o pênis fica ereto durante o ciclo do sono REM em homens saudáveis.

O sono REM (traduzido do inglês como Movimento Rápido dos Olhos) é a fase mais profunda, sendo o último estágio do ciclo do sono, que dura cerca de 20 minutos cada e é nele que os sonhos acontecem.

Mas, em homens fisicamente incapazes de ter ereções, como aqueles que sofreram traumas em nervos envolvidos no processo erétil, danos em vasos sanguíneos ou obstruções provocadas pelo diabetes, isso pode ser um grande problema.

“Se eles não fizerem nada para manter ereções normais, o pênis será encurtado. Sem ereções regulares, o tecido peniano pode tornar-se menos elástico e encolher, tornando o pênis 1 a 2 centímetros mais curto”, afirma o professor de urologia Dr. Tobias Kohler.

Nestes casos, é necessário procurar um urologista para correto uso de medicamentos vasodilatadores para ter ereções regulares. Em casos em que medicamentos não funcionam, existem dispositivos de bomba de vácuo que forçam o pênis a ficar inchado com sangue, ajudando na oxigenação e mantendo o órgão saudável, afirma o Dr. Kohler.

02 – Tamanho flácido não tem relação com tamanho ereto

Não existe uma relação consistente entre o tamanho do pênis flácido e o comprimento ereto total, pelo menos é o que diz os dados científicos.

Estudos mostram que o aumento entre flácido e ereto não é algo homogêneo, sendo difícil relacionar um parâmetro técnico clínico. Os números mostraram variações entre 0,6 e 8,9 centímetros, em relação ao estado flácido.

A variação é tão grande que é impossível fazer as famosas comparações masculinas nos vestiários. Isso significa que um pênis flácido grande pode não ser muito maior quando ereto.

O contrário também é verdade: um pênis flácido muito pequeno pode ser surpreendentemente grande quando ereto. Isso ocorre pela incrível capacidade de elasticidade do tecido peniano.

Uma análise de mais de 1.000 medições, feitas pelo pesquisador sexual Dr. Alfred Kinsey, mostra que pênis flácidos mais curtos tendem a ganhar 2x mais comprimento que pênis flácidos mais longos.

Os dados do Dr. Kinsey sugerem que a maioria dos pênis não tem crescimento extremo. Cerca de 12% ganharam apenas 1/3 ou menos do seu comprimento flácido ao terem ereção. Do total, apenas 7% tiveram o comprimento dobrado quando eretos.

03 – Sensibilidade diminui com a idade

O pênis perde sensibilidade constantemente à medida que os homens envelhecem, embora seja difícil dizer exatamente o quanto é perdido. Em geral, a sensibilidade do pênis é avaliada pela menor quantidade de estímulo que um homem é capaz de sentir. Isso é chamado de “limiar sensorial”.

Apesar das diferenças entre os estudos, os dados mostram uma tendência clara que, a partir dos 25 anos, a sensibilidade começa a diminuir. O declínio mais acentuado na sensibilidade é observado entre os 65 e os 75 anos.

O que está menos claro é se os homens realmente percebem uma perda de sensibilidade à medida que envelhecem ou se isso ocorre de maneira tão sutil que a percepção da diminuição não é notada pela maioria.

O Dr. Kohler diz que, se estiverem cientes disso, seus pacientes raramente o mencionam — talvez porque não queiram tocar no assunto ou não entendam que está acontecendo.

04 – A verdadeira zona de prazer

Muitos homens consideram a parte inferior da glande (cabeça do pênis) e a parte inferior da haste as mais sensíveis ao prazer sexual.

Pesquisadores pediram que homens saudáveis ​​avaliassem a sensibilidade de diferentes áreas de seus corpos, incluindo não apenas o pênis, mas também zonas erógenas como escroto, ânus, mamilos e pescoço.

A parte inferior da glande e inferior da haste tiveram a classificação de sensibilidade mais alta para uma maioria significativa de homens, seguida pela parte superior da glande, as partes laterais e o prepúcio (em pacientes não circuncidados).

Os resultados do estudo foram relatados no British Journal of Urology International, em 2009.

05 – O pênis é muito maior do que parece

“A maioria dos homens ficaria orgulhosos em saber que seu pênis tem o dobro do comprimento que eles pensam”, diz Dr. Kohler.

Isso ocorre porque metade do comprimento do pênis está dentro do corpo. Não podemos ver a base do pênis acomodada dentro da pélvis e presa ao osso púbico.

Conforme visto em imagens de ressonância magnética, um pênis ereto tem o formato de um bumerangue, sendo ao menos o dobro do tamanho, quando analisado a parte interna e externa.

06 – Vibradores também funcionam no pênis

Vibradores não são apenas para mulheres. Eles também atuam no pênis. Na verdade, a vibração é tão eficaz no pênis que muitas vezes homens com lesões na medula espinhal podem ejacular com a ajuda de um vibrador médico especial.

Para este tipo de tratamento, o vibrador é geralmente colocado na parte inferior da cabeça do pênis. São ajustados para estimular partes do sistema nervoso envolvidas na ejaculação.

“Vibradores de nível médico não são necessariamente mais potentes. Eles trabalham em frequências ou amplitudes que são mais específicas das vias nervosas”, Dr. Kohler

A maioria dos homens não precisa de um vibrador médico para ter orgasmos. O urologista comentou que quando pacientes o consultam sobre ejaculação retardada — dificuldade em atingir o orgasmo — ele sugere que experimentem um massageador vibratório pessoal comprado em lojas comuns.

Embora vibradores ajudem homens com problemas de ejaculação, os que não possuem nenhum problema também podem usá-los para sentir prazer gerado pela vibração, afirma.

07 – O pênis pode quebrar

Apesar de não ser feito de osso, o termo “quebrar” está clinicamente correto e ocorre em relações sexuais vigorosas ou masturbações agressivas.

Não somente nestas situações: o pênis também pode ser quebrado se o homem estiver ereto e sofrer uma queda frontal, além de rolar pela cama em estado de ereção durante o sonho.

A fratura peniana é uma lesão por flexão que ocorre quando uma membrana chamada túnica albugínea se rompe. A túnica albugínea envolve os corpos cavernosos — tecido esponjoso que se enche de sangue durante uma ereção.

Quando túnica albugínea se rompe, o sangue, que normalmente fica confinado a esse espaço, vaza para outros tecidos, causando hematomas e inchaço.

A recuperação de uma fratura geralmente envolve uso de anti-inflamatórios e antibióticos, se for uma fratura pequena. Mas, casos mais graves precisam de cirurgia e uso de medicamentos para inibir a ereção noturna involuntária e não ter contato íntimo por até 6 semanas.

08 – O nível de “dureza” de uma ereção pode ser medido

Apesar de ser contestado por alguns, existe o chamado Teste de Tumescência Noturna, que mede as ocorrências fisiológicas e ereções durante o sono, avaliando níveis de rigidez dessa ereção, através de um aparelho chamado RigiScan.

Mas, indo além desta avaliação, existe a Escala de Rigidez de Ereção (ERE), publicada no Journal of Sexual Medicine e apresentada na 22º Encontro da Associação Europeia de Urologia, 2007.

O método foi criado pela farmacêutica Pfizer durante os testes e ensaios do Viagra. À época, alguns pacientes não ficavam satisfeitos com o resultado após tomar o medicamento e, através das análises, os médicos conseguiam aumentar a dose.

A ERE permite aos homens com impotência um maior controle da doença e melhor avaliação do tratamento. A ferramenta possui uma escala de quatro pontos. O grau quatro — ereção completamente rígida — é o objetivo a ser atingido com o tratamento.

09 – Ereção dolorosa

Muitos homens, plenamente saudáveis, acordam pela manhã com ereção. É normal ocorrer de 3 a 5 ereções completas durante o sono profundo (REM) e isso acaba se refletindo logo ao acordar.

Uma condição pouco entendida e estudada causa dor peniana profunda durante as ereções no sono profundo. A dor é tão intensa que faz os homens acordarem cada vez que uma ereção ocorre durante o sono. Sendo considerado um distúrbio raro, a ciência ainda não tem explicação para o fenômeno.

10 – Homens com pênis ereto tomam más decisões

Em 2005, um estudo da MIT e da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, pediu que eles respondessem à pesquisa em estado normal e em estado erétil durante masturbação.

Quando os homens ficaram excitados, avaliaram quase tudo o que os cientistas pediram como sendo mais atraente sexualmente, incluindo sapatos femininos, a ideia de um ménage à trois (envolvendo dois homens e uma mulher) e até o cheiro de fumaça de cigarro.

Durante a masturbação, homens disseram estarem prontos para ter relações sexuais, mesmo que fosse necessário dizer “eu te amo” para conseguir levar uma mulher para a cama.

O estudo mostra que a excitação masculina afeta as decisões de forma mais irracional do que se imaginava anteriormente.

11 – Pode ejacular mesmo flácido

Para ocorrer a ejaculação, não é necessário ter uma ereção. Apesar de parecer estranha a afirmação, ela foi alvo de um estudo da Oakland Medical Center, na Califórnia.

Os músculos pélvicos se contraem quando você faz algum tipo de esforço físico. Mas, esses músculos não estão diretamente ligados aos processos que deixam o pênis ereto. Portanto, embora seja incomum, uma ejaculação completa pode ocorrer, mesmo se o pênis estiver totalmente flácido, dizem os autores do estudo.

12 – Pode sobreviver à “decapitação”

Não. Isso não é uma piada. A chamada penectomia é uma cirurgia para retirar totalmente ou parcialmente o pênis. Geralmente é necessário em casos de câncer. Mas, quando a penectomia é parcial e envolve somente a retirada da glande (cabeça), é possível manter a funcionalidade do pênis para urinar, ter ereções, ejacular e manter relações sexuais.

Fonte(s): Healthy Women / New York Post / Sekss / Mens Health / WebMD Imagem de Capa: Reprodução / Shutterstock via NY Post Foto(s): Reprodução / Between Things 01 e 02

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