Katie Stephens e Eddie Zytner, um casal de Ontário, no Canadá, estava de férias em Punta Cana, na República Dominicana, quando foram atacados por larvas migrans cutânea, também conhecidas como “bicho geográfico”.
Pensando se tratar de uma simples picada de inseto, que adquiriram ao andar descalços pela praia, eles ficaram chocados ao ver o que o helminto havia feito em seus pés.
Segundo a Business Insider, o casal provavelmente desenvolveu a migrans cutânea ao andar por uma região onde animais infectados com o parasita tinham defecado, uma vez que essa é a maneira mais comum de espalhar a doença.
“Se seus pés começaram a apresentar pruridos [após uma viagem], verifique com um médico imediatamente”, escreveu Stephens no Facebook. “Nós pensamos que eram apenas picadas de insetos e foi ficando pior à medida que os dias passavam”. Felizmente, infecções como a migrans cutânea são facilmente tratadas com ivermectina, uma medicação antiparasitária.
No entanto, apesar de ser uma infecção tratável, ela continua sendo um problema sério para muitas pessoas em todo o mundo. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças nos EUA (CDC) estima entre 576 e 740 milhões de pessoas atualmente estejam infectadas.
Embora em alguns casos os sintomas não apareçam, outros são acompanhados de deficiência proteica e perda de sangue, que levam à anemia. Crianças que continuamente são expostas a esse tipo de parasita podem sofrer com deficiência de ferro e proteína, algo que afeta significativamente o crescimento físico e desenvolvimento mental.
Doenças parasitárias como a do bicho geográfico são consideradas condições topicais negligenciadas.
Isso porque, tendem a afetar populações mais pobres de países em desenvolvimento, que normalmente vivem em condições de vida insalubre. No entanto, todas elas poderiam ser controladas com técnicas de intervenção já existentes, como a administração de medicamentos em massa, por exemplo.
Fonte: Science Alert / Business Insider Fotos: reprodução / Science Alert