Joy Vivien Lee, 61 anos, de Mirfield, no Reino Unido, foi levada às pressas para o Pronto Socorro do Hospital Huddersfield Royal Infirmary (HRI), para tratar forte dor que sentia na região abdominal.
Sem equipamentos para examiná-la propriamente, os médicos lhe mandaram para casa com uma receita de antibióticos. No entanto, duas horas depois, quando foi atendida no Hospital Geral Pinderfields, com as mesmas dores, foi diagnosticada com câncer de ovário.
A família de Lee alega que os médicos do primeiro atendimento não tinham equipamentos necessários para investigar de maneira adequada os sintomas, mandando-a para casa ainda com o soro no braço contendo medicamentos.
Poucos minutos após chegar em casa, ela ligou para a emergência novamente, convencida de que estava morrendo. Dessa vez, os socorristas a levaram para outro hospital, onde os médicos descobriram sinais de um câncer de ovário que estava se espalhando pelos ossos.
Segundo Mark Oldham-Fox, irmão de Lee, que é enfermeiro, ela havia perdido muito peso desde outubro do ano passado, bem como sentia muitas dores no estômago, costas e inchaço. Falando sobre o tratamento recebido pela irmã no primeiro hospital, ele disse que a prescrição de antibióticos pareceu um “tiro no escuro”, uma vez que os médicos não sabiam o que havia de errado. Ele revelou ainda que os médicos sequer agendaram uma consulta de retorno – não se importando com seus sintomas.
“Dispensar alguém que chega em casa e imediatamente chama uma ambulância porque acha que está morrendo é algo chocante”, disse. “Trabalho na área da saúde há 30 anos e sei que o atendimento que ela recebeu não foi satisfatório”, complementou o irmão.
Segundo ele, toda sua família está furiosa com a situação, de modo que já apresentaram uma queixa formal a diretoria do Hospital Huddersfield Royal Infirmary. Os diretores, por outro lado, afirmaram que já iniciaram uma investigação.
[ Fonte: Daily Mail ]
[ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]