Menina tem pele tão frágil que não pode receber um simples abraço

de Gustavo Teixera 0

Uma menina de quatro anos possui uma condição rara que faz sua pele ser tão sensível que pode rasgar com o menor toque.

Jasmine Ritchie está coberta de bolhas dolorosas e é tão frágil que sua mãe não pode abraçá-la ou segurar sua mão. Até comer é um processo agonizante para a garota corajosa, pois o interior de sua garganta é coberto de feridas. Jasmine é uma das 5.000 pessoas que vivem com epidermólise bolhosa no Reino Unido.

menina-tao-fragil_1

Ela usa bandagens o tempo todo, pois qualquer fricção pode fazer sua pele delicada inflamar. Sua mãe Anna, de Leonard Stanley, a chamou de “a borboleta mais corajosa que conheço”. “Ela luta contra a doença todos os dias de sua vida”, disse ela.

“Viver com epidermólise bolhosa nos faz apreciar o menor dos marcos na vida de Jasmine, aqueles que inicialmente pensamos que ela nunca poderia fazer – um abraço, uma colherada de comida, ir para a escola”, completou. Sr.ª Ritchie e seu marido Iain lutaram para aceitar o diagnóstico do médico depois que Jasmine nasceu com uma bolha no joelho.

Eles sabiam que isso significava que sua condição era incurável, e que ela enfrentaria uma vida de dolorosas feridas abertas. Em alguns casos de epidermólise bolhosa, os órgãos internos também são afetados e infecções podem ocorrer.

O casal, que tem uma filha de sete anos de idade, Amelia, dá mais atenção para Jasmine, pois seus pés são enfaixados diariamente, e seu tronco e cotovelos também são envolvidos em tecido protetor que também tem que ser trocado a cada dia.

Sr.ª Ritchie disse: “Temos que drenar todas as bolhas que encontramos e depois fechá-las todos os dias. Todos os dias seus pés são enfaixados, eles nunca estiveram sem ataduras.” “Jasmine não pode passear conosco, temos que colocá-la em uma cadeira de rodas. Se ela caminha qualquer distância, seus pés ficam em risco”, completou.

Jasmine já fez três operações em sua garganta para conseguir comer sem tanta dor. Sr.ª Ritchie e sua amiga Julie Crews vão participar de uma caminhada de caridade em uma tentativa de levantar fundos para a DEBRA, que apoia indivíduos e famílias que sofrem dessa doença debilitante.

A caminhada de Londres a Brighton poderia levar até 36 horas, e as duas estavam treinando regularmente. A família de Jasmine vive na esperança de que uma cura seja encontrada para esta condição devastadora. Sr.ª Ritchie disse: “Não há cura para EB, mas acredito verdadeiramente que exista uma, e que será encontrada no tempo de vida de Jasmine”.

Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Daily Mail

Jornal Ciência