Esta semana será a menor distância entre Marte e a Terra dos próximos 15 anos

de Redação Jornal Ciência 0

Marte estará mais perto da Terra, a partir desta semana. A nova distância é de “apenas” 62,1 milhões de quilômetros, a menor nos próximos 15 anos. E o dia em que estaremos com máxima aproximação será hoje, 6 de outubro.

Isso significa que observar as estrelas é altamente recomendado, pois Marte estará brilhante, grande e fácil de ver com ou sem um telescópio.

Outra boa notícia é que o fenômeno será em uma região do céu noturno com poucas estrelas e, se você tiver sorte, também poderá ver Júpiter e Saturno brilhando intensamente mais perto do horizonte.

Ambos os planetas têm órbitas ligeiramente elípticas, o que significa que eles podem, ocasionalmente, ficar muito perto um do outro.

O encontro mais próximo possível é quando a Terra está mais distante do Sol (fenômeno chamado de afélio) e Marte está o mais próximo do Sol (fenômeno chamado periélio). Nesse ponto, os dois estariam separados por um mínimo de 54,6 milhões de quilômetros.

Essa configuração é chamada de oposição e acontece a cada dois anos ou mais. Mas, a verdade é que nunca conseguimos capturar o “momento perfeito”. A abordagem mais próxima aconteceu em 2003, com apenas 55,7 milhões de quilômetros nos separando de Marte.

Infelizmente, porém, estamos ficando cada vez mais desalinhados com nosso vizinho e não começaremos a nos aproximar novamente até 2029, culminando em uma abordagem muito próxima em 2035 – apenas 56,9 milhões de quilômetros de distância.

Na outra extremidade da escala de uma oposição está uma conjunção, quando os dois planetas estão mais distantes. Eles podem terminar a 401 milhões de quilômetros separados um do outro. Isso ocorre quando a Terra e Marte estão em lados opostos do Sol e ambos em seu afélio.

É por essa razão que as organizações espaciais aproveitam a curta distância entre Marte e a Terra quando essas janelas surgem. Este ano será uma oportunidade incrível para muitas missões das agências espaciais ao planeta vermelho.

Fonte(s): Science Alert Foto(s): Reprodução

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