Cientistas ressaltam a possibilidade de asteroide maior que o Empire State Building atingir a Terra

de Otto Valverde 0

Um asteroide maior do que o Empire State Building pode atingir a Terra, alertou a NASA. A rocha espacial, conhecida como 2015 BN509, chegou perto do nosso planeta na semana passada, quando passou a 70.500 km/h.

 

Na sua aproximação mais notável, chegou apenas 14 vezes a distância entre a Terra e a Lua. A NASA rotulou o asteroide, que possui cerca de 200 metros de largura por 400 metros de comprimento, como “potencialmente perigoso”. Para comparação, o Empire State Building tem 381 metros de altura. O asteroide foi pego voando perto de um gigantesco radiotelescópio chamado Observatório de Arecibo.

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A forma de amendoim do asteroide vem do fato de que é um binário de contato onde as duas partes não conseguiram orbitar com sucesso uma a outra”, explicou Dr. Edgard Rivera-Valentín, cientista planetário da Associação Universitária de Pesquisas Espaciais que estuda dados do Observatório de Arecibo em Porto Rico.

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Um em cada seis asteroides podem ser classificado como objeto binário de contato, de acordo com Dr. Rivera-Valentín. O especialista disse que registrar a atividade de asteroides como 2015 BN509 pode nos dizer mais sobre a probabilidade de um objeto atingir a Terra. “Podemos estudar seu tamanho, forma, estado de rotação, composição e geologia de superfície próxima. Um impacto de asteroide, ao contrário de outras catástrofes naturais, pode realmente ser evitado”, completou. 

 

No ano passado, a NASA montou um departamento de defesa planetária para enfrentar ameaças colocadas por objetos próximos à Terra (NEOs). Todos os anos, cerca de 1.500 NEOs são identificados e a NASA já catalogou mais de 90% dos NEOs maiores do que 1 km. A agência espacial americana agora propôs a construção de um telescópio espacial infravermelho chamado NEOCam para ajudar a localizar mais NEOs. “O projeto NEOCam está trabalhando para identificar o que poderia ser feito para que o risco técnico seja reduzido“, disse David Schurr, vice-diretor do Programa de Ciência Planetária da NASA.

[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ] 

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