TOP 13 fatos curiosos que você jamais imaginou sobre o nascimento humano

de Otto Valverde 0

Todo mundo, obviamente, passa pelo processo do nascimento. Porém, talvez você não saiba tanto sobre o assunto quanto imagina. Conheça 13 fatos interessantes sobre o processo do parto, dificilmente explicados nas aulas de biologia!

13 – No passado, a força centrífuga foi usada para ajudar no parto

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Na década de 60, os inventores Charlotte e George Blonsky desenvolveram um “aparelho para facilitar o nascimento de uma criança através de força centrífuga”. O dispositivo, (conforme mostra a imagem) foi concebido para “auxiliar e complementar” os esforços naturais da mãe em seu trabalho de parto, enquanto ela permanecia amarrada no aparelho. Assim, a força centrífuga e os esforços humanos trabalhariam em conjunto para superar a ação de forças resistentes. Isso facilitaria a saída da criança. Por sorte, o “Blonsky Device”, como era conhecido, nunca foi popular.

12 – Depressão pós-parto nem sempre é pós-parto ou depressão

Em 2013, o jornal The New York Times divulgou informações sobre uma pesquisa que mostrou que doenças psicológicas não apenas são mais comuns, como também mais variadas, em mães recentes ou futuras.  Acredita-se que os sintomas tenham início logo nas primeiras semanas após o parto.

A depressão, muitas vezes, começa durante a gravidez e pode se desenvolver a qualquer momento durante o primeiro ano após o nascimento do bebê. Um ano após o parto, os estudos sugerem que, pelo menos uma em cada oito crianças, assim como uma em cada cinco mulheres, desenvolvem sintomas de depressão, ansiedade, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo ou uma combinação de vários deles”, descreveu a pesquisa.

11 – Bebês nascidos no espaço poderiam ter alguns problemas

Em experiências realizadas, ratas grávidas que foram enviadas ao espaço para dar à luz tiveram filhotes com problemas de orientação básica de direção. No entanto, eles estariam mais adaptados a experiências que exigissem um ambiente de gravidade zero do que qualquer outro nascido na Terra.

Apesar disso, não há certeza se uma criança humana seria realmente afetada caso tivesse nascido no espaço. De qualquer forma, temos de considerar que não se sabe muito sobre os efeitos da gravidez no espaço e das reações do esperma no processo de fertilização nessas condições.

10 – Parte de seu microbioma é desenvolvido durante o nascimento

Nossos corpos são como um ecossistema que abriga cerca de 100 trilhões de bactérias chamadas coletivamente de “microbioma”. Acredita-se que muitos dos micróbios encontrados no intestino de um bebê sejam adquiridos durante o parto, quando uma criança é exposta a ambientes ricos em micróbios da vagina e dos intestinos da mãe.

9 – O microbioma já pode estar em formação antes do nascimento

Na última década, cientistas começaram a suspeitar que as mulheres comecem o processo da criação do microbioma em seus fetos, a partir de populações bacterianas durante a gravidez. O que ainda não se sabe é como se dá essa transmissão bacteriana para o útero, qual a composição desses microbiomas e em que grau ele está presente em um feto.

8 – A placenta é muito parecida com a boca

Uma das provas de que os fetos possam adquirir bactérias no útero se deu com uma descoberta que dizia que o DNA de uma grande variedade de micróbios poderia ser encontrado em placentas de mulheres grávidas saudáveis. O fato mais intrigante se deu quando os pesquisadores compararam os microbiomas da placenta de mulheres grávidas com os microbiomas da pele, da boca, do nariz, da vagina e do intestino com mulheres não grávidas. Com isso, foi descoberto que a formação dos microrganismos da placenta se assemelha mais com a da boca.

7 – Ter um filho nos Estados Unidos sai mais caro do que que em qualquer outro lugar do mundo

De acordo com uma pesquisa publicada no The New York Times, os custos envolvendo a gravidez – visitas ao médico, processo de parto e acompanhamento dos primeiros dias de vida de um bebê – triplicaram nos EUA desde 1996.

6 – Os EUA também possuem a taxa de mortalidade mais alta de recém-nascidos dos países industrializados

De acordo com a instituição Save the Childrens, apenas 1% das mortes de recém-nascidos de todo o mundo ocorrem nos países industrializados. Os EUA têm a maior taxa entre esses países, com uma média de 11.300 mortes anuais de bebês nessas condições. Isso representa uma taxa 50% maior em comparação a todos os outros países industrializados juntos.

5 – Os riscos para as mães também são altos!

Uma pesquisa publicada na revista The Lancet, mostra como o risco na hora do parto também se aplica às mães. Uma postagem do Evolutionary Parenting, escrita por Tracy Cassel, observa que uma mãe tem mais chances de morrer por problemas relacionados com o parto na América do que na Albânia.

Em 1990, EUA ficava em 22º em classificação na área da saúde e mortalidade materna. Em 2013, os EUA estavam na 60ª posição. Na verdade, EUA é um dos únicos oito países que verificaram um aumento na mortalidade materna. (Os outros 7 são o Afeganistão, Belize, El Salvador, Guiné-Bissau, Grécia, Seychelles e Sudão do Sul)”, relatou Tracy. 

4 –  O parto é MUITO perigoso

O parto é algo muito delicado em mamíferos, de forma geral. Mas nos seres humanos o risco é ainda maior. As restrições da pelve humana, estreita demais tendo em vista nossos processos evolutivos de bípedes, combinadas com o tamanho considerável de um humano recém-nascido, nos coloca na frente de qualquer outro animal no que diz respeito a perigo na hora do parto.

3 – Em qual lugar do mundo há menores riscos na hora do nascimento? 

A resposta é: na Islândia, onde a taxa de mortalidade é de apenas 2,4 bebês a cada 100 mil.

2 – O trabalho de parto é muito longo e doloroso

Para acomodar bebês de cabeça grande, o colo do útero de um ser humano tem que se dilatar muito – cerca de três vezes mais do que em macacos. Além desse processo de dilatação cervical ser mais longo, também é mais doloroso. Até algumas horas antes do parto, essas dores chegam a ser mais leves, mas quando o corpo da mulher se prepara para dilatar mais o colo do útero para que o bebê comece a nascer – chegando a aumentar 10cm de diâmetro – a dor pode beirar o insuportável. 

1 – A formação do nosso rosto é algo muito complexo!

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Em 2011, pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, realizar exames para observar o rosto de um bebê entre o segundo e o terceiro mês de desenvolvimento fetal, combinando-os em animação, como no GIF abaixo. Você já se perguntou de onde vem a ondulação acima do seu lábio? Então descubra.

[ Io9 ] [ Fotos: Reprodução / Io9  e Wikipédia ]

Jornal Ciência