Mais de 100 mulheres se reuniram em frente à residência presidencial da Argentina, a chamada Casa Rosada, em Buenos Aires, para protestar contra o feminicídio.
Em prol da causa, elas tiraram as roupas, gritaram, marcharam e deitaram em formação de pilha como uma forma de se manifestarem sobre os números da violência contra a mulher.
O grupo feminista, que faz parte da Força Artística de Choque Comunicativo (FACC), realizou o movimento como prelúdio para a próxima marcha do coletivo feminista Ni Una Menos, que será realizado no próximo sábado, dia 3 de junho na Argentina.
Ao todo, 120 mulheres se despiram na Plaza de Mayo (onde está a Casa Rosada) e em frente ao Palácio dos Tribunais. O grupo usou a tática da nudez para chamar uma maior atenção para as vítimas de violência de gênero, que aumentam cada vez mais no país.
A manifestação artística foi acompanhada por um grupo de músicos, enquanto as mulheres discursavam sobre a questão da violência de gênero em megafones.
“Temos que nomear a todas. Mulheres trabalhadoras, desempregadas, vivas e mortas, loucas: não há sãs”, disse uma das manifestantes. “Sou mulher em um tempo que, com o feminicídio, querem que sejamos descartáveis”. Nas redes sociais, a hashtag #FemicidioEsGenocidio rapidamente se tornou viral, mostrando centenas de fotos e vídeos do protesto.
“Nós as representamos e sempre existiremos”, disse uma das manifestantes, Claudia Acuna em uma publicação no Twitter. De acordo com números oficiais, até o momento, em média uma mulher é morta a cada 25 horas na Argentina.
Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Daily Mail