Uma elefanta, chamada Hanako, até então considerada a mais velha do Japão, morreu na semana passada aos 69 anos de idade. Apesar de uma campanha internacional que visava libertá-la de seu cativeiro, onde ficou por 67 anos, o zoológico Inokashira Park se recusou a fazê-lo.
Hanako era conhecida como uma das criaturas mais solitárias do mundo, isso porque, um turista registrou imagens suas olhando severamente deprimida para as paredes de sua “prisão de concreto”. O zoológico também foi descrito por ele como um dos lugares mais cruéis e arcaicos do mundo moderno.
Eventualmente, uma petição internacional foi lançada exigindo sua libertação. Contudo, o zoológico alegou que o animal era muito velho para ser removido e que poderia se confundir no meio dos outros elefantes, depois de ter passado tantos anos sozinha. E, embora a petição já tivesse atingido o número exigido de assinaturas, cerca de 500 mil, já era tarde demais para Hanako.
Segundo um porta-voz do Inokashira Park Zoo, localizado nos arredores de Tóquio, o animal foi encontrado deitado de lado na manhã da quinta-feira passada (26). Embora muitos esforços tenham sido feitos para tentar salvá-la, ela acabou morrendo naquela tarde.
Ela estava severamente deprimida quando foi encontrada vivendo sozinha em estado selvagem na Tailândia, quando tinha apenas dois anos de idade. Assim, ao resgatá-la as autoridades “presentearam-na” ao zoológico, onde passou mais de seis décadas vivendo em um compartimento pavimentado e de pouca vegetação, de forma absolutamente inadequada.
Hanako era a elefante mais antiga do mundo e desde a sua morte, centenas de homenagens foram compartilhadas nas redes sociais.
[ Mirror ] [ Foto: Reprodução / Mirror ]