A traição é um processo complicado que muita gente já experimentou ou ainda experimentará.
Sabendo disso, pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA, se propuseram a tentar entender, por meio de um estudo, o que leva uma pessoa a próxima a revelar uma traição.
Para o experimento, os cientistas selecionaram voluntários que seriam colocados em situações onde saberiam que uma pessoa próxima estava sendo traída.
A situação foi bem detalhada, com informações sendo adicionadas à medida que o ensaio seguia.
O que eles descobriram é que, quanto mais uma pessoa sabia sobre a infidelidade, maiores eram as chances de ela revelar o caso.
Entre os principais fatores que eram considerados pelos entrevistados os cientistas identificaram:
Dinheiro, abuso e karma
Os voluntários expunham mais os traidores quando dependiam financeiramente dos traídos. O mesmo foi observado quando os traídos eram vítimas de abuso físico ou psicológico.
Curiosamente, quando os traídos já haviam sido infiéis antes, os voluntários frequentemente não revelavam a traição.
Transição, romance e saúde
Se o casal hipotético estivesse vivendo um momento de transição, como noivado ou casamento, os participantes tendiam a revelar sobre a traição.
O mesmo foi observado em uma situação em que o traidor já estivesse envolvido há muito com o objeto de sua traição, a ponto de ser considerado um compromisso paralelo ao invés de uma simples “escapada”.
Ainda, quando os participantes tinham conhecimento de que o pivô da traição era portador de alguma doença sexualmente transmissível, sentiam-se mais obrigados a contar ao traído sobe a mentira.
Embora fosse impossível dizer se todos agiriam da mesma forma na vida real, o experimento serviu como uma análise preliminar.
O que fica evidente é que, quando somos confrontados por situações como essas, buscamos alguma forma de senso de justiça para decidir se é algo para ser exposto ou não.
Fonte: R7 Fotos: Reprodução / R7