O vídeo abaixo, não recomendado para os de estômago mais sensível, mostra partes de um cadáver humano sendo preparado para um processo de plastinação.
Conforme reportado pelo Diário de Biologia, este é um procedimento de caráter relativamente moderno, que foi criado em 1977 pelo artista Gunther Von Hagens para garantir a preservação de material biológico.
Basicamente, ele permite que sejam extraídos líquidos e fluidos corporais (água e gordura) através de métodos químicos.
Estes elementos, então, são substituídos por resinas elásticas feitas de silicone ou versões mais rígidas.
O sucesso da técnica permitiu que ela fosse amplamente difundida no mundo, sendo especialmente utilizada por universidades com cursos de caráter biológico.
Porque permite a conservação dos cadáveres, elementos como a textura e coloração dos tecidos ficam mais próximos do real, dando aos alunos uma melhor chance de compreender o corpo humano.
Embora a plastinação seja muito importante para a formação dos futuros profissionais de saúde, ela ainda levanta controvérsias de caráter moral, ético, religioso e por vezes legal, uma vez que os corpos – sejam eles doados por vontade própria enquanto em vida ou de indigentes – são manipulados sem ressalvas.
Fonte: Diário de Biologia Fotos: Reprodução / Diário de Biologia