1 – Adolf Hitler
Hitler enfrentou mais de 50 tentativas de assassinato e sobreviveu a todas elas. Líder dos nazistas, foi responsável pela morte de aproximadamente 6 milhões de judeus, bem como 2 milhões de poloneses étnicos e mais 4 milhões de pessoas consideradas “indignas da vida” (incluindo prisioneiros de guerra, deficientes, doentes mentais, homossexuais, maçons, Testemunhas de Jeová, etc.) como parte de um programa de extermínio deliberado. Logo, não é nenhuma surpresa que ele esteja nesta lista.
A primeira delas ocorreu em 1921, quando quase foi atingido por tiros durante um discurso. Em 1939, em Varsóvia, o exército polonês até tentou explodiu seu carro enquanto ele passava pela atual Praça Charles de Gaulle, mas um erro humano impediu a bomba de explodir. Nenhum plano teve sucesso e acredita-se que Hitler tenha cometido suicídio juntamente com sua esposa, Eva Braun, utilizando uma arma de fogo e cianeto.
2 – Grigory Rasputin
Rasputin foi envenenado, baleado e espancado até ser morto por meio de afogamento. Ele teria se inserido na família real russa Romanov, no início do século XX, após ganhar a confiança da czarina Alexandra Frdorovna, quando supostamente salvou seu filho de uma hemofilia. As lendas sobre sua morte são tão misteriosas quanto o curso da sua vida.
Ao que se sabe, a primeira tentativa de assassinato ocorreu em 29 de julho de 1914, quando foi atacado por uma ex-prostituta chamada Khionia Guseva. Ela teria dado uma facada em seu abdômen, causando uma ferida potencialmente mortal. No entanto, após uma cirurgia, ele acabou se recuperado.
Em dezembro de 1916, um grupo de nobres que acreditava em sua influência sobre a czarina, tentou matá-lo novamente, mas desta vez por meio de envenenamento por cianeto. Apesar da dose ser suficiente para matar cinco homens, ela não conseguiu derrubar Rasputin. O príncipe Felix Yusupov, para resolver essa questão, resolveu dar-lhe um tiro nas costas. Algo que novamente não funcionou: ele aparentemente levantou e atacou o príncipe.
Ysupov e seu grupo de conspiradores, então, o perseguiram e atiraram em seu corpo por mais duas vezes, e, para garantir, ainda o espancaram. Para ter certeza de que ele nunca mais escaparia, o enrolaram em um cobertor e jogaram-no no rio Neva. Porém, quando seu cadáver foi encontrado, verificaram que seu braço direito estava para fora da amarração, o que sugere que ele ainda estava vivo quando foi jogado no rio. De fato, uma autópsia revelou que a morte foi causada pelo afogamento.
3 – Fidel Castro
Até o momento, Fidel sobreviveu a nada menos do que 638 tentativas de assassinato. Então, não é ilógico dizer que ele é um dos homens mais difíceis de matar do planeta.
Fabian Escalate, segurança pessoal de longa data do principal líder da Revolução Cubana, acredita que tais tentativas e esquemas de assassinato tenham sido planejados pela CIA. Entre eles, um charuto explosivo, um traje de banho infectado com fungos e um tiroteio.
Entre outras tentativas, a ex-amante do revolucionário comunista, Marita Lorez, concordou em ajudar a CIA a dar-lhe comida envenenada. Quando ele percebeu o esquema, entregou-lhe uma arma pedindo que atirasse nele, o que Lorez não fez por falta de coragem. Uma vez ele chegou a dizer que “se sobreviver a tentativas de assassinato fosse uma prova Olímpica, eu teria ganhado uma medalha de ouro”.
4 – Hussein bin Talal
Hussein, sobreviveu a 12 tentativas de assassinatos até sua morte em 1999. Neste período, ele atuou como rei da Jordânia, desde a abdicação de seu pai, em 1952. A maioria dos esquemas para sua morte ocorreu entre as décadas de 1950 e 190.
Na primeira, em 1951, um extremista palestino abriu fogo contra Hussein e seu avô, que acabou morrendo. Após perseguir o atirador, ele ainda foi vítima de mais uma bala, mas sobreviveu graças a uma medalha que tinha pendurada em seu uniforme. Em 1970, ele novamente esteve no meio de um tiroteio frustrado. Por fim, acabou morrendo de câncer em 1999, aos 63 anos de idade.
5 – Zog I
Ahmet Lekë Bej Zog, rei da Albânia entre 1928 e 1939, durante seu curto reinado sobreviveu a 55 tentativas de assassinatos. A primeira, em 1931, ocorreu enquanto visitava uma ópera em Viena. Ele só sobreviveu ao ataque por que sempre carregava uma arma, o que ajudou a atirar de volta contra seus algozes.
6 – Yasser Arafat
Yasser Arafat, foi um dos líderes mais conhecidos entre os palestinos, escapou ileso de inúmeros bombardeios e um acidente aéreo. Em 1985, ele sobreviveu a uma tentativa de assassinato promovida pela força aérea israelense, que bombardeou a sede de seu governo deixando 73 mortos.
Em outra ocasião, ele também sobreviveu a um acidente de carro e outro aéreo, quando seu avião caiu em razão de uma tempestade de areia no deserto da Líbia, em 1992.
7 – Alexander II
Alexander II, czar da Rússia de 1855 a 1881, sofreu uma série de tentativas de assassinato, sendo a primeira ocorrência registrada em 1866. Após sobreviver ao plano falho, organizou a construção de várias igrejas e capelas no país para comemora o que chamou de “o evento de 4 de abril de 1866”, que marcava sua sobrevivência.
Em uma manhã de 1879, ele sofreu novamente uma tentativa de assassinato em uma praça, quando um homem atirou diversas vezes contra ele. No final do mesmo ano, um grupo revolucionário, chamado Narodnaya Volya, planejou explodir uma linha ferroviária para atingir o trem em que o czar estava, mas não teve sucesso. No ano seguinte, em 1880, um membro do mesmo grupo causou uma explosão em um local onde Alexander provavelmente jantaria – algo que não ocorreu porque ele estava atrasado. O fato é que nessa tentativa, 11 pessoas morreram e 30 ficaram feridas.
O czar morreu apenas em março de 1881, enquanto realizava sua visita semanal à Guarda Real. Viajando em uma carruagem fechada, juntamente com vários seguranças, eles foram atingidos por uma bomba lançada por um membro do grupo revolucionário. Alexander, no entanto, ainda sobreviveu à primeira explosão, sendo atingido por uma segunda bomba bem em cima de seus pés.
8 – Gabriel Garcia Moreno
Presidente do Equador em 1861, Gabriel teve a mão decepada, levou cinco tiros e, supostamente, ainda teve tempo para gritar: “Deus não morre”. A história conta que ele teria assumido o cargo em três ocasiões. Porém, na terceira, ele acreditou que estaria assinando em sua sentença de morte e, por esse motivo, solicitou uma benção do Papa.
No dia 6 de agosto de 1857, um grupo liderado por um homem chamado Faustino Rayo o atacou na saída da igreja. Rayo teria utilizado um facão para feri-lo, enquanto o resto dos homens abriu fogo contra o presidente. Caído no chão, com a cabeça sangrando e o braço esquerdo decepado, ele ainda conseguiu reconhecer as pessoas que lhe atacavam.
Há relatos que dizem que ele teve tempo de suspirar algumas palavras, enquanto outros afirmam que ele teria gritado “Deus não morre”, antes de sua morte.
[ Oddee ] [ Fotos: Reprodução / Oddee e Domínio Público ]