Fetus in fetus, gêmeos siameses e gêmeo parasita: entenda a diferença

de Otto Valverde 0

Se você já assistiu “O Vingador do Futuro”, filme estrelado por Arnold Schwarzenegger, então certamente se lembra da cena em que um dos rebeldes abre a camisa e revela cabeças saindo de seu torso.

Embora seja um caso de ficção científica, ele pode ocorrer na vida real, por meio de uma condição chamada gêmeos siameses.

Aqui no JC você já deve ter visto uma série de matérias falando sobre casos de gêmeos siameses , gêmeos parasitas e casos de fetus in fetus. Mas, você sabe dizer qual a diferença entre eles? Com informações da Supercurioso.

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Gêmeos siameses e gêmeos parasitas

A mesma falha que poderia resultar em gêmeos siameses leva à formação de um gêmeo parasita. O gêmeo parasita é um processo que ocorre quando uma das extremidades de um dos gêmeos monozigóticos (univitelinos) não se desenvolve de forma independente, sendo mantido vivo à custa do irmão saudável.

Eles se diferem dos gêmeos siameses porque são anencefálicos, ou seja, não desenvolvem um cérebro e, portanto, são completamente incapazes de sobreviver por conta própria.

Este desenvolvimento parcial então ocorrerá de forma parasitária, de modo que o gêmeo malformado tomará em controle os nutrientes de seu hospedeiro.

Fetus in fetus

Este é considerado também é tipo um tipo de gêmeo parasita, embora seja menos desenvolvido. Ele ocorre devido a uma malformação do embrião, que se torna uma massa fetiforme e acaba ficando presa dentro do corpo de seu gêmeo.

Em certo sentido, trata-se de uma massa viva, uma espécie de tumor, que pode desenvolver cabelos, ossos, mãos ou dentes.

Ela também se alimenta dos nutrientes de seu hospedeiro, embora de uma maneira mais enfraquecida. Em muitos casos, o desejável é que a massa seja removida, já que muito facilmente pode se tornar um tumor maligno.

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Síndrome do gêmeo desaparecido

Esta ocorre no caso de gravidez múltipla, em que um ou mais fetos são medicamente detectados antes de desaparecer.

Enquanto esses casos eram mais difíceis de serem identificados no passado, hoje em dia, devido aos métodos de fertilização in vitro (FIV) e técnicas mais avançadas de ultrassonografia, o gêmeo desaparecido, que está morto, pode ser retirado logo no início da gravidez.

Fonte: Super Curioso Fotos: Reprodução / Super Curioso

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