A Segunda Guerra Mundial foi, indiscutivelmente, um dos mais catastróficos desastres provocados pelo homem na História. Mais de 60 milhões de pessoas morreram em todo o mundo, incluindo quase 600 mil pessoas da então Iugoslávia.
Após a Guerra, a monarquia de curta duração da Iugoslávia, liderada pelo presidente Josef Broz Tito, colocou ênfase na “fraternidade e unidade”. Para promover essa filosofia, Tito encomendou uma série de monumentos grandiosos nos locais históricos de batalhas e campos de concentração. Projetados por escultores e arquitetos da época, alguns não foram construídos até depois da morte de Tito em 1980.
Os memoriais da Guerra eram destinos turísticos populares nos anos 80, mas enquanto as tensões levantaram-se na área, ficaram negligenciados. Ainda assim estes monumentos são lembretes do terror e da destruição na Europa Oriental durante a Guerra e eles parecem implacáveis e futuristas.
1 – Este símbolo do orgulho comunista é chamado de “Monumento ao povo de Moslavina”. Foi projetado por Dušan Džamonja e está em um campo na Croácia
2 – Este é “Kosmaj”, construído por um arquiteto desconhecido na Sérvia. Em respeito aos soldados caídos que lutaram contra os alemães no sul de Belgrado.
3 – Na Bósnia está o Tjentište, que presta homenagem à Batalha de Sujeska – uma falha nazista que levou à morte de cerca de 7.000 pessoas, a maioria civis.
4 – Localizado em Kruševo, Macedônia, Ilinden, também conhecido como Makedoniumit, foi inaugurado em 1974 e é dedicado aos que participaram na revolta Ilinden de 1903, bem como à Macedônia na Luta de Libertação Nacional de 1941 a 1944.
5 – “Kozara Memorial Monument” marca a batalha de 1942 em Banja Luka, a maior cidade da Bósnia e Herzegovina. Em abril daquele ano, o exército croata, a milícia alemã Ustaša e a Wehrmacht mataram 80.000 civis e enviaram outros 50.000 para campos de concentração; 1.700 partidários – guerrilheiros da força aérea iugoslava – também foram mortos. A estrutura está na montanha de Mrakovica e tem 9921 dos nomes dos partidários inscritos nele.
6 – Para encontrar o monumento de Grmeč em homenagem à revolução do país, deve-se vaguear profundamente na floresta.
7 – Ilirska Bistrica está na Eslovênia, e comemora o 4º Exército Iugoslavo, que libertou a área do controle alemão e italiano em 1945.
8 – O memorial de Jasenovac está no lugar do maior campo de concentração da Sérvia, que causou a morte de cerca de 80.000 a 100.000 pessoas.
9 – Este monumento é chamado Sanski Most, em homenagem pela libertação da cidade da Bósnia do mesmo nome.
10 – Perto de Niš, na Sérvia, essas esculturas parecidas com punhos, chamadas Babanj, homenageiam os lutadores iugoslavos mortos.
11 – Korenica, que fica na fronteira da Croácia e da Bósnia, celebra a liberdade iugoslava.
12 – Knin fica entre arbustos na cidade croata e fortaleza do mesmo nome. Foi erguido em honra do 4º Batalhão de Dalmation, que libertou Knin em 1944.
13 – Este é Makljen, também conhecido como “O Punho”, “O Poeta” e “Monumento à Batalha dos Feridos”. Localizado na Bósnia no topo do Monte Makljen, comemora a Batalha de Neretva, quando os partidários defenderam o vale do rio Neretva contra tropas do Eixo.
14 – Em Kolašin, Montenegro, o “Spomn-Dom” foi construído para recordar a primeira assembleia do Conselho Nacional Antifascista da Libertação Popular de Montenegro e Boka em 1943.
15 – O complexo do memorial Kadinjača fica ao noroeste de Užice, na Sérvia. Ele comemora os combatentes sobreviventes e mortos de Posavina e Orasje, muitos dos quais morreram enquanto serviam no Batalhão de Trabalhadores do Destacamento Partisan de Užice em 1941.
16 – No Monte Partisian em Mitrovica, Kosovo, está o Santuário da Revolução, ou Monumento aos Mineiros Mortos. O Santuário foi feito em memória dos combatentes locais sérvios e albaneses que trabalharam nas minas de Trepča. Enquanto as minas eram ocupadas por alemães, esses homens formaram a Tropa de Mineiros e desativaram com êxito as minas que estavam sendo usadas para os ganhos do Eixo.
17 – Nikšić comemora os soldados mortos desta cidade em Montenegro. Trinta e dois soldados partidários e lutadores antifascistas foram executados neste mesmo lugar.
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