O animal mais mortal do planeta não é o ser humano, e tampouco os tubarões. Tome primeiramente como ciência a ideia de que a maioria das mortes causadas por animais tem menos a ver propriamente com eles e sim com as doenças que involuntariamente transmitem.
Logo, se fossemos estimar de acordo com o número de mortes provocadas por ano, os predadores mais assassinos na Terra seriam:
5 – Caramujos de água doce: 20 mil mortes por ano
O caramujo de água doce é responsável por transmitir uma doença chamada esquistossomose, provocada por vermes parasitas que usam seu corpo como vetor. Os sintomas incluem intensa dor abdominal e sangue nas fezes ou urina, dependendo da área afetada.
4 – Cães: 35 mil mortes por ano
Apesar do título de “melhor amigo do homem”, os cães, quando infectados, são responsáveis por transmitir o vírus da raiva.
Embora a administração de vacinas possam impedir a infecção, cerca de 35 mil mortes anuais podem ser atribuídas à raiva, dais quais 99% são causadas por cães, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
3 – Cobras: 100 mil mortes por ano
Desde 2015, as picadas de cobras mataram mais de 100 mil pessoas por ano. Pior do que isso só o fato de que estamos com uma cota reduzida de veneno para produção de soro antiofídico essencial.
2 – Humanos: 437 mil mortes por ano
Ironicamente, somos responsáveis por 437 mil mortes de nossa própria espécie por ano. De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, em 2012, foram computados 437 mil homicídios, o que nos torna o segundo animal mais mortal para nós mesmos.
1 – Mosquitos: 750 mil mortes por ano
Acima de nós somente os mosquitos. Eles são capazes de, durante uma picada, transmitir uma enorme gama de vírus, incluindo dengue, febre amarela, vírus do Nilo Ocidental, malária, Chikungunya e muitas outras, que são responsáveis por cerca de 750 mil mortes anuais.
A malária por si só é responsável por mais da metade das mortes relacionadas aos mosquitos, predominantemente na África Subsaariana, embora atualmente esteja em declínio. A dengue, por outro lado, tornou-se uma das principais causas de hospitalização e morte em crianças de países asiáticos e da América do Sul.
Fonte: Science Alert Fotos: Reprodução / Science Alert / Pixabay