Metrô abandonado nos Estados Unidos vira assustadora rede de catacumbas

A cidade norte-americana de Cincinnati, em , possui alguns túneis que, ao longo do tempo, foram abandonados. Esses túneis foram abandonados há mais de 100 anos, e as únicas pessoas que frequentam esse lugar são moradores de rua e exploradores.

Com cerca de 3 quilômetros de túneis sob os bairros centrais da cidade, demora cerca de uma hora para percorrer todo o trajeto. Lá, coisas assustadoras como câmaras e salas pequenas são encontradas, mas ainda é possível caminhar sem se preocupar com desmoronamento, pois as estruturas ainda estão bem conservadas.

A história desses túneis é interessante. No final do século 19, Nova York, Chicago e Cincinnati competiam para ver qual seria a cidade economicamente mais importante. Cincinnati estava construindo o metrô, mas acabou optando por investir em bondes elétricos que rodavam nas ruas, pois acreditava ser mais tecnológico para a época.

Essa suposta inovação tecnológica custaria 6 milhões de dólares, mas a construção da rede de bondes elétricos começou somente após a Primeira Guerra Mundial.

Mas, devido à inflação da época o custo da obra praticamente dobrou e após os edifícios da região apresentarem rachaduras, então, o projeto passou a ser mal visto.

A Grande Depressão de 1929 fez com que essa inovação para a época fosse completamente abandonada. A malha metroviária abandonada de Cincinnati conta com 7 estações, sendo que são 4 subterrâneas e 3 na superfície. Mas, na década de 1960, devido ao alto número de automóveis nas ruas da cidade, as estações tiveram que ser derrubadas para construir estradas.

As estações subterrâneas ainda permanecem por lá, e acredita-se que a estação Race Street seria a principal do sistema metroviário. A estação Liberty Street é uma das mais interessantes, pois na década de 1980 um estudante que explorava o local encontrou um abrigo nuclear, com comida enlatada, água, beliches e chuveiros que seriam usados para descontaminação.

Como os túneis do metro estão na avenida central, a cidade não pretende se desfazer deles. Mas, moradores locais tentam mobilizar os políticos para construírem shoppings, adegas e centros comerciais no local, sendo que em 2002 uma mudança foi votada, mas perdeu por 2 votos a 1.